Observatório Ibérico de Energia
Noticias

#587 

Nuclear

Chernobyl

Um artigo longo mas de leitura obrigatória!:
https://www.elsaltodiario.com/peninsula/lo-que-chernobil-nos-enseno-sobre-el-cambio-climatico-(y-no-aprendimos)
temos que aprender, aprender sempre!, como nos dizia Gramsci
 

Retortillo

Hoje tivemos que enviar novo alerta à Imprensa....
COMUNICADO DE IMPRENSA DE 22 de Fevereiro de 2021-02-15
 
Exigimos responsabilidade ao novo Conselho Segurança Nuclear, no processo da mina de Urânio de Retortillo
 
A empresa Berkeley (especializada em comprar e vender direitos mineiros em todo o mundo) já destruiu em Retortillo (Salamanca) milhares, milhares a sobreiros com o objectivo de explorar uma jazida de urânio, que foi abandonado pela empresa pública ENUSA por não ser rentável! E fez isso sem autorização do governo, obrigatório para transformar o mineral por meio de um estrutura de reprocessamento.
Para quê explorar o que não é rentável? Porque razão uma empresa que só garante destruição e insegurança se publicita como criadora de empregos? Quem são os responsáveis por num Estado democrático se produzir resíduos radioactivos sem necessidade, nem estratégia?
Ora aqui chegamos à grave e definitiva responsabilidade que por lei cumpre ao C.S.N., como organismo independente e sob o controle do Senado e do Congresso, desde 1980 e que assume o controle da segurança e da gestão de resíduos.. è por este organismo que devem passar todos os projectos destas empresas que produzem resíduos que estarão activos milhares de anos.
Agora temos um C.S.N que já não está controlado pela indústria nuclear (como até recentemente) mas no qual continuando a chegar pressões, nomeadamente da empresa acima mencionada, cuja única intenção é rentabilizar as acções bolsistas e a especulação financeira. A população do zona já percebeu que é disso que se trata e não da criação de emprego ou mais valias sustentáveis.
Seria um erro muito grave se o C.S.N. mantivesse uma neutralidade condicionante, quando este projecto não tem lógica produtiva e nenhuma fiança razoável que garanta os prejuízos em caso, certo, de fracasso.
Gerar mais resíduos radioactivos, a poucos Kms de Portugal e sem que as nossas autoridades façam mais que assobiar para o ar, só por capricho e interesses de mercados, não tem sentido, nem deve ser aprovado num Estado democrático.
 
A responsabilidade do C.S.N. não é só ética, dado que é o encarregado de garantir uma tecnologia segura e sem riscos para a saúde, com independência profissional e técnica, acima de pressões e outras situações.
 
Estamos atentos e vigilantes, nestes momentos cruciais e difíceis de pandemia, e de luta por uma nova economia verde...

Retortillo II

Stop uranio, queridos amigo, e um abrazo ao José Ramon:

  https://www.elsaltodiario.com/desconexion-nuclear/retortillo-o-berkeley-del-uranio-a-la-especulacion
 
hoje temos o registo de cerca de 400 visualizações+ os jornalistas.
 
 
 
 

Alterações Climáticas

não é ficção

só as redes inteligentes e a diversificação e auto produção podem contrariar estas situações (e a benção do Ted Cruz!):
https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/energia/detalhe/apagao-no-texas-expoe-riscos-da-eletrificacao-de-tudo
e diminuir o consumo, aumentar a eficiência e o isolamento.

Renováveis

Útil Informação

da A.P.R.E.N.:
https://www.apren.pt/pt/energias-renovaveis/producao
 

Livros

M.B.S.

Conheci o M.B.S. no ínicio dos anos 80 e temos mantido contacto e uma relação estimosa. Envia-me um artigo sobre o último livro de Attenborough que divulgo com gosto:
Uma lenda da comunicação, um guardião da biodiversidade: David Attenborough
 
Mário Beja Santos
 
Desde o início do ano que entro com o pé direito nas leituras e acabo de ler com a maior das comoções o apaixonante e mais recente livro de David Attenborough, Uma Vida no Nosso Planeta, O meu testemunho e a minha visão para o futuro, com Jonnie Hughes, Temas e Debates, Círculo de Leitores, 2020, não sei se há comunicador mais prodigioso do que esta estrela da televisão que já palmilhou o mundo inteiro como mensageiro da nave espacial Terra.
Ele inicia esta viagem no mesmo local onde deixará a derradeira reflexão, Pripyat, na Ucrânia, um lugar de desespero absoluto, tem a ver com Chernobyl, foi concebido como cidade com todos os seus elementos, não faltavam avenidas, hotéis, escolas, restaurantes, cabeleireiros, ginásios, supermercados. Era o lar projetado para quase 50 mil pessoas, a explosão da central nuclear ucraniana deitou por terra esta utopia modernista dos tempos soviéticos. Está tudo a ruir, a apodrecer, não há vivalma, todos partiram com a explosão do reator que expeliu material 400 vezes mais radioativo do que fora expelido pelas bombas de Hiroxima e Nagasáqui, é a imagem ao vivo de uma catástrofe ambiental, uma amostra chocante do declínio em espiral da biodiversidade do nosso planeta. E dá-nos o seu testemunho, é um nonagenário que tem tido uma vida extraordinária, como ele diz teve a experiência do mundo livre em primeira mão, em toda a sua variedade e beleza, pôde assistir a alguns dos seus maiores espetáculos e dramas mais apaixonantes. E faz uma agenda de 1937 aos dias de hoje, fala-nos da população mundial, que tem vindo sempre a crescer, do dióxido de carbono na atmosfera, também em crescendo e das áreas naturais que se têm vindo a reduzir, redige com uma esplendorosa simplicidade, é narrativa que nos prende do princípio ao fim.
Com o seu dom peculiar de comunicação, fala-nos da evolução da Terra, assim chegamos ao Holoceno, uma época com mais ou menos dez mil anos em que a temperatura média global não variava para cima ou para baixo mais de um grau celsius. Uma época sem precedentes, como ele nos lembra: “A florescente biodiversidade do Holoceno ajudou a moderar as temperaturas...
     
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