Hoje estive num webinar dos Verdes Europeus ( pelo 2º dia!, mas outro), onde obtive info de grande qualidade que logo colocarei nas Notícias do O.I.E. e estive, também, na conferência de MichaelMarder na Culturgest, onde tentei colocar esta pergunta, aparentemente a menina não a viu:
"A voragem do tempo e a lógica dos discursos
empurram para a ausência de espaço de vida e continuidade. A memória é o que
resta na luta pela sobrevivência mas também é a base do presente ao levar-nos a
equacionar o sistema produtivo e as relações de produção que conduzem a essa
voragem. Os sentimentos hoje reduzem-se e procuram-se nas plantas. Será isso um
sintoma do desespero ou uma base para a esperança?"
A conferência foi nessa linha.....
E aproveito para dar conta do melhor filme sobre mineração de urânio que já vi:
É já esta semana.
Trago-a aqui novamente a pedido dos organizadores brasileiros do Uranium Film Festival, que me pedem para clarificar uma situação. O Uranium Film Festival não é um festival antinuclear.
Foi nessa lógica que foi organizado em vários locais em Portugal, e tem sido organizado, com muito sucesso, ainda recentemente na India.
Por minha responsabilidade ou desatenção, sendo um mero correspondente dos organizadores, não cuidei de deixar essa menção clara, e esta excelente iniciativa, desde logo num quadro político diferente seja do Brasil ou da India (em Espanha a questão é a do encerramento das actuais centrais no Brasil e na India a questão é o ganhócio de novos empreendimentos), nasce com esta entorse, da qual me penitencio, mas que estou certo não diminuirá o impacto ou a audiência deste evento.
dia 3 de
Maio pelas 21.30 será exibido o filme documentário #Uranio em Nisa Não# , realização de Norbert G.
Suchanek e produção de Marcia Gomes de Oliveira em 2012, com a duração de
34 minutos.
Seguir-se-à
um debate sobre a nuclear em Portugal, de Ferrel às águas Atlânticas, de
Miranda do Douro/Sayago a Aldeadàvila, da Urgeiriça a Almaraz, de Nisa a um tal
Manifesto… com a presença de testemunhas de todas essas lutas.
Três/quatro dias fora de portas (mas entre as mesmas na rua de Sta Maria, na Cidade Velha, rua notável num espaço recuperado, ao contrário de muito, muito que se vê por toda a ilha, ...) numa simpática reunião da ASPEA, onde também aproveitei para rever velhos amigos, temas que desenvolverei em próximas postas, teve-me afastado deste Insignificante. Esta semana chamo a atenção (neste que manteve a média de 50 e tal visitas diárias!) para quem esteja por Peniche a sessão na 4ª (acima) e à noite (de 14) na Lx Factory debate sobre cidadania, para o que chamarei a atenção... outro na 6ª em Barrancos...
Tem sido uma semana muito cheia. O Festival de cine do Urânio, que me levou a acompanhar os directores do mesmo a Peniche e Ferrel, onde localizarão um documentário, memória sobre o #enterramento da nuclear# aí, entrevistas, já a dois jornais, regionais e nacionais, encontro com as ONGAs (que não apareceram!), os filmes, quase só para amigos(poucos), na Fábrica do Braço de Prata, afazeres profissionais, mais profissionais, pelo meio, mails, muitos mails, também sobre o defundo manifesto da Nuclear, e burocracias, tem sido uma semana muito cheia. Até meados da próxima, este blog estará com pouco tempo... Agora vou filmar o memorial em memória e honra das vítimas do massacre de 1506, onde também tenho a minha pedra. Depois a Fábrica, onde tenho um tijolo. E sem parar já estou, depois da sessão de hoje, a ir a Nisa. A continuação, dentro de momentos.
Num momento em que os promotores da energia nuclear, lançam mais um manifesto a favor dessa energia e sobretudo contra o desenvolvimento sustentável da nossa economia e das energias renováveis nesta, Num momento, hoje mesmo, em que mais uma central (sabe-se lá com que prejuízos e custos) na Califórnia tem que parar por grave fuga no sistema de refrigeração, ainda sem informação sobre as suas consequências, que poderiam levar à evacuação de uma população igual à de Portugal continental, cerca de 9 milhões de habitantes: http://www.commondreams.org/headline/2012/01/31-7
vamos organizar novas extensões do 1º Festival de filmes sobre energia nuclear, em Lisboa e Nisa, já a partir da próxima semana.
Em Março teremos uma outra em Peniche, que informaremos atempadamente http://www.uraniumfilmfestival.org/
Agora em Lisboa: http://www.bracodeprata.net/cinema.shtml
e teremos connosco os realizadores do documentário #Urânio em Nisa Não# e promotores do festival: Norbert G. Suchanek e Marcia Gomes de Oliveira, a convite da organização nacional.
Durante a estadia darão andamento ao projecto de documentário sobre o “enterramento da nuclear nacional em Ferrel e o desenvolvimento de alternativas locais, económicas, sociais e energéticas”, com a colaboração logística de responsáveis autárquicos locais.
No dia 8 de Fevereiro, 4ª feira, pelas 18 horas estarei com eles, na Fábrica do Braço de Prata, para tertúlia/ conversa com jornalistas, membros de ONGAs ou público em geral, sobre o Festival, a sua continuidade, o seu trabalho, e também obviamente estarei pessoalmente disponível para comentar situação mencionada da nossa política energética (esta semana, após crónica na Rádio Montemuro, sairá texto meu na GAZETA DAS CALDAS).
Estou disponível para, no caso de vosso interesse (ONGAs ou Orgãos de Comunicação), no quadro das disponibildades dos nossos convidados, e mediante contacto, fazer algum agendamento do vosso interesse.
Há um, há muitos, local no Porto onde volto sempre. Ás vezes nem é voltar, é antes chegar. A Casa Aleixo é um templo. Um templo da grande e popular gastronomia, do verdadeiro comer. É tudo de deixar água na boca, mas gosto do longo e profundo orgasmo que é saborear e deixar derreter na boca, depois de uma suave trincadela, os deliciosos filetes de polvo, autêntica manteiga... a marinar em todos os sentidos. Hoje foi um almoço inolvidável e no fim uma fatia dourada, com mel e canela.... Depois cá estou a marcar reuniões, a responder a questões, a preparar a sessão da noite. Amanhã o sol voltará a brilhar, estou certo disso.
Últimos pormenores do Festival. Uma grande entrevista a rádio local e pequenas questões, agendamentos. Um salto ao médico e um livrinho do Claudio Torres sobre o Alentejo para complemento. Nada de novo, nem num nem noutro. Hoje os médicos são leitores de dados, que tem que ser recolhidos e depois são processados, podemos estar a morrer se o computador não o anunciar não é grave. O Cláudio conta a história (la petite), que já conhecemos, com a iluminação que também lhe sabemos. É um dos nossos. Depois, ainda pormenores para tratar, a mala para arrumar e amanhã Porto/Porto. Os prenúncios são bons.
Hoje trago aqui importante entrevista, num site brasileiro: http://racismoambiental.net.br/2011/11/festival-internacional-de-filmes-sobre-energia-nuclear-e-uranio-em-portugal/