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Contra

Assunto
Saber
Numero
1 345

Contra o Serviço Militar Obrigatório

 Parece que andamos a brincar aos “cowboys”. Nenhum partido defendeu o S.M.O. na recente campanha eleitoral mas logo vêm uns (ir)responsáveis da tropa defender esse.

Vejamos: o S.M.O. resulta da constituição dos Estados nacionais no final do século XVIII e tem por objectivo enquadrar a juventude no espírito estatal/nacionalista e belicista desse resultante.

No século XIX vai-se desenvolvendo e no quadro da 1ª guerra mundial é imposto generalizadamente. O S.M.O. articula-se com o poder de Estado e a guerra para afirmação deste. A guerra colonial teve-o na base, e sabemos das deserções, milhares, e de outros episódios com ele articulados.

A afirmação do Estado hoje tem outras lógicas, mas as guerras, infelizmente continuam e procuram reforçá-los.

Hoje vivemos em guerra, para a qual não temos senão escassa oposição, valha-nos o Papa Francisco, incansável defensor da paz, e os activistas não violentos que vão fazendo algum trabalho de desminagem do discurso dominante, mas infelizmente não têm voz no meio da hegemonia.

Ora volta-se a falar, ao arrepio do direito e da democracia em impor o S.M.O. em Portugal. Felizmente, entre a própria tropa as vozes contra são muitas, muitas, há por lá responsáveis. O S.M.O. além de uma violência imposta à juventude é um total absurdo, em termos de uma estrutura que é, hoje, totalmente profissional.*

Nós pacifistas e objectores de consciência, que lutamos contra as guerras e contra as suas lógicas temos que dizer, basta, basta, basta.

*E não é momento mas poderíamos invocar, também exemplos de países que tem níveis fantásticos de bem estar, que... não têm forças armadas....

Nota

Texto que temos colocado em círculos

 

moinho

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