o valor das palavras
tão mal utilizadas, devia merecer mais reflexão e melhor uso. Tenho aqui, há vários anos!, chamado a atenção para o vazio desta expressão #transição ecológica#, não que não a tenha, por vezes, utilizado, que é uma óbvia recuperada pela hegemonia.
Recolhi por acaso o documento neste: http://signos.blogspot.com/search/label/erros%20e%20mentiras , sendo que raro compro jornais, (mas chamo a atenção para mais um notável La Décroissance, de Novembro já em bancas). Há gente que vai pensando.
Baterias, Graciosa
vivi um tempinho na Graciosa, num moinho, e visitei detalhadamente as diversas formas de produção ou economia de energia, em seguida com empenho do amigo Martins Carvalho visitei a geotérmica da Terceira, já tinha papado as de S.Miguel. As ilhas são um local fantástico (recordo o sistema de El Hierro) para testar e desenvolver alternativas.
dessalinazação nuclear?
isto é ridículo. Dessalinizar tem um alto consumo energético....
https://www.world-nuclear-news.org/Articles/Desalination-plant-planned-for-Sizewell-C-construc
isto parece brincadeira.
paroles, paroles et paroles
deixamo-nos enredar pelo peso mistificador das palavras, Agora temos, há algum tempo é certo, a famosa transição energética. Ca ganda truque.... vamos transitar para quê, para onde, para que tecnologias, para que sistema político, para que tipo de produção, para que como dizem antes do teatro para muita merda?
contesto, fortemente, esse conteúdo. O que temos é transitar para a (re) descoberta da entropia e dos seus valores e para outras lógicas na produção e no consumo. Mas até esses jovens descabelados ou cabelados tem a transição energética e as suas griffes no pelo e na língua.
Temos que inventar as nossas próprias palavras e essas tem que expressar novos conceitos e novas lógicas, económicas e produtivas. Hoje tive uma conversa sobre isso, temos que sair do produtivismo seja capitalista seja socialista, e redescobrir a Energia da Pachamama!
O fim dos SMRs
em linha com informações que temos aqui difundido hoje o nosso querido amigo e colaborador H.B. envia-nos um artigo que os enterra, mais fundo,,,, ou melhor esses nunca viram, nem verão a luz.
Enviarei o artigo (dizem que temos tido muitos anexos....) a quem interessado!
resistências
de flop em flop
mas enchendo os bolsos de alguns, dado tudo estar a ser feito de forma errada:
em vez de pequenas dimensões......mas já sabemos a missa toda.
Isto é muito, muito triste
perder as palavras, perder os sentidos destas, perder a realidade que lhes está atrás....
https://www.theguardian.com/environment/2023/nov/14/lost-to-the-climate-crisis-japan-haiku-poets
#Subindo a montanha
Cai neve
Enterram-se as chinelas#
pode ser.
Novamente a Greenpeace
e esta acção exemplar (não andaram a atirar tinta para paredes, nem a pessoas!):
pois a trago aqui novamente em solidariedade com esta organização agoira posta em tribunal pela Shell que exige uma indemnização astronómica, pelos, imaginem, prejuízos!
Menos umas toneladas de poluentes! Foram os prejuízos.
Pescadores....
a pressão é muita....
https://www.elconfidencial.com/mundo/2023-11-12/el-silencio-de-los-pescadores-de-fukushima_3771695/
e os riscos também.