Le Colonialisme Vert
Vou entrar num período de 8 dias de repouso, repouso mesmo. Tele só nas extremidades do dia.
Levo comigo "Petrole" de P.P. Pasolini, livro espesso que há quem diga ter também estado atrás da sua morte, atrás da do presidente da ENI esteve de certeza...
E "Tajo en la Palavra" com recolhas excelentes de literaturas muitas sobre o rio.
Lendo o Libération de 6ª feira (obrgs Luis) não resisti a encomendar, em antecipo ao lançamento dia 9, na livraria francesa de Lisboa este:
nada na entrevista do autor ao Libé é novo, e nada é novidade.... tenho aliás denunciado aqui várias dessas maldades, disfarçadas.
Mas recordo sempre Gomes Guerreiro a enumerar todas as maldades que nos poderíamos esquecer quando lutávamos contra Ferrel.
Afastar as populações dos seus locais de vida e convívio com a natureza e as espécies é, sem sombra de dúvida, repugnante. Mas deslocar milhões para afundar as suas terras com barragens inúteis, contaminar ilhas inteiras e evacuar as populações dessas para ver cogumelos, criar terras de ninguém depois de acidentes que estavam previstos, defender "espaços vitais" e afundar quem os busca ou neles procura continuidade, tudo isso não se pode colocar atrás deste biombo. Como atrás da lista de Gomes Guerreiro poderíamos esquecer a nuclear....