Almaraz

 

explico:

a) o Conselho de Segurança Nuclear (Espanha), como lhe competia, impôs uma séria de condições, alterações, constrangimentos e imposições para prolongar por 6 anos a vida das centrais, e no quadro de uma decisão pactada de encerramento.

 

b) Face a essas condições e aos custos elevados que tal implicava, algumas das empresas comunicaram que não estavam interessadas em continuar!

 

c) O governo, todavia, revelou-se implacável, no quadro da política energética do Estado e da necessidade de manter o abastecimento em base, e manter o calendário de encerramento das centrais térmicas a carvão (as empresas são as mesmas, cá dizem que são renováveis!), e no nesse quadro global não houve nenhuma margem para negociar, outros pormenores ficam no tinteiro.

 

O O.I.E. é, talvez, a única estrutura ibérica com uma leitura global da situação. Connosco estão os principais protagonistas de todas as lutas anti-nucleares na Ibéria, assim como a quase totalidade de produtores de políticas ambientais.

Hoje a caminho de 500 edições do nosso boletim, e a um passo de mais uma transformação qualitativa, vimos fazer este ponto da situação, face a alguma desinformação.

 

Iremos tomar uma posição face ao, aparentemente esquecido caso de Retortillo, e sobre a sua próxima evolução, para o que desde já chamamos a vossa atenção.