Organizações
Aqui:
não é publicidade, mas face a algumas observações sobre as minhas críticas, e só se perdem as que caiem ao chão, da generalidade das ainda chamadas ONGAs aqui venho testemunhar o meu apreço por algumas, e a Zero é uma delas. No outro dia na Marcha do Clima, o Francisco, que conheço de pequenino e muito aprecio (sem que, como aqui sabem, não deixe de o criticar q.b.) fez-me uma espécie de convite - "António devias ser da Zero", e em fotografia lá estou a agarrar a faixa. Fi-lo com gosto, julgo que não tive tempo de dizer ao F.F. porque não me inscrevo, além da questão dos estatutos, percebendo dado o que se tem passado com o assalto dos vilões à quase totalidade das associações (dizia ou dizia-me #alguém# com o dedo do ministro....), percebo a intenção desses, porque, para mim a Zero, que recomendo a muitos jornalistas que me contactam, é muito, muito institucional.
Não que isso seja, em si, mau. Mas penso que é necessário outra organização, que ainda não existe, que coloque, no sentido figurado, os pés em cima da mesa, e reforce a crítica radical (mas não descabelada, como também se tem visto). Que não se registe e não faça parte da burocrática e inútil Confederação, liderada há 48 anos (ao algo parecido, pelo mesmo!) pelo mesmo personagem completamente externo ao ambiente e que só serve para distribuir lugares....
Bom tema para uma grande conversa. E não quero deixar de referir que outras associações ainda cumprem o seu papel, nomeio e é um exemplo, a Campo Aberto, associação tripeira (mas só com feijão!): https://www.campoaberto.pt/menu-associacao/quemsomos/, do veterano destas lides J.C.Marques, com quem mantenho convergências (e algumas divergências) há 44 anos!