Recordo uma discussão empolgada com o saudoso Amadeu Ferreira, um cultor fantástico do mirandês, quando numa conferência ele disse que os ecologistas se preocupavam com os "bichinhos" mas não com a preservação das línguas.
Eu que tenho um enorme registo de defesa e protecção das línguas e já tinha publicado um texto sobre o mirandês dei-lhe "uns açoites" e ele pediu desculpa pela generalização, mantivemos a cordialidade.
O Mirandês é o antigo galaico-leonês adaptado às circunstâncias, tem uma filologia e uma gramática e vai no caminho de uma ortografia!
https://elpais.com/planeta-futuro/2021-02-20/celebrar-las-lenguas-maternas-celebrar-la-diversidad.html#
quando vou a Miranda ou a Atenor, adora o sonido da fala, da língua de Miranda.