Jardim da Universidade Madeira
Não posso deixar de fazer minhas as palavras de Raimundo Quintal, um forte laço ilhéu nos une:
# A coleção da Flora da Madeira empobreceu bastante, o pequeno orquidário desapareceu, do núcleo das suculentas pouco resta, as plantas aromáticas e medicinais definharam, a mostra de plantas agro-industriais foi abandonada e apenas as mais resistentes à secura teimam em manter-se de pé.
O jardim que hoje deveria ser um espaço privilegiado de investigação e uma área ambiental atrativa para residentes e turistas, está transformado numa lixeira, numa coutada de atividades marginais. São ainda bem visíveis as marcas dum incêndio, que queimou parcialmente um dragoeiro. Alguém viu? Parece que não, pois nada foi limpo.
Isto acontece numa Universidade, que tem hasteada uma bandeira verde e onde, pressupostamente, deveria haver uma forte aposta na educação ambiental e nas boas práticas de cidadania. No Tecnopólo, GPS orientador dos caminhos da inovação e do progresso.
Tenho vindo a assistir à delapidação deste jardim e por várias vezes manifestei publicamente a minha indignação.#
O texto acima é picado de uma tomada de posição do Raimundo, que partilho e assino. Conheço o local e é lamentável o estado de degradação que ele denuncia.