Fazemos 3 anos
com periodicidade diária, salvo 2 ou 3 momentos de pausa, e 715 números das Notícias do O.I.E., Olho Vivo como também é chamado.
Hoje já consolidado, somos uma rede informal alimentada desde o início por 18 pessoas, com 4 ou 5 mais constantes, e mais de 200 inscritos, além de muitos mais a que "clandestinamente" este chega (palavra maldita! no seu significante), e agradeço, também, aos repicadores.
Temos tomado algumas posições significativas e tivemos um papelito no fim do processo de Retortillo, como já tinhamos tido no de Zahinos. Nos 2 locais participámos na estratégia vencedora, que foi muito mais que gritaria, passou pelas instituições e por um caminhar nessas com essas. Infelizmente a situação do movimento ecologista e anti-nuclear degradou-se em Portugal, mas também noutros locais, por causas que não ficariam bem serem aqui mencionadas, tal a quantidade de referências que temos colocado.
Mas a falta de orientação política clara, as "trafulhices e trapaças" que são nesse movimento, também, estimuladas pelo poder, seja o pequeno, pequenino da organização, são alguns dos elementos que são transversais à situação referida.
Hoje, o O.I.E., vai rompendo nalguns jornais regionais e de, tempos a outro nalguns nacionais, e é tema de conversas, e tal dá-nos grande satisfação.
A informação/comunicação social que temos é, hoje, muito orientada e responde a interesses mono-específicos onde o trivial é mais notícia que o pensamento, e a boçalidade tem mais espaço que a análise e a realidade. E não penso que seja meramente por culpa dos empórios económicos que dominam a dita. E claro não inclui-o aqui as televisões (que não tenho e para as quais não darei, mais, qualquer troco) que se assemelham cada vez mais ao faceB que execro.
Perguntam-me "então achas que deviamos voltar ao da-zi-bao? ou aos sinais de fumo? ou aos codices maias? ou se calhar ao velho telex e faxes?" pois sim, mas temos que encontrar espaços, nas rádios vão surgindo, também com os podcasts espaços alternativos e até na televisão aqui e ali, em horas mortas e canais quase desaparecidos vai passando um ou outro documentário valioso.
É possivel, eu não dou para esse, nas redes digitais e até no tal ter páginas referentes, eu continuo com o meu blog (com 1800, visitas mensais, 60 diárias e a subir, claro que tenho que descontar 1/3 inoportunos) http://signos.blogspot.com