Línguas
Sabem o meu compromisso com a preservação das línguas, que reflectem um património e a sua continuidade.
Escrevi e defendi a comunidade de Barrancos e os seus usos linguísticos e a sua fala, que é uma mistura ancestral, que deve ser protegida.
Infelizmente etno-linguistas e políticos têm tido muito pouco siso na avaliação dos mecanismos para a sua protecção, dos quais não faz certamente parte o estabelecer de uma ortografia ( outro aborto ortográfico!?) e uma gramática.
O barranquenho, como já Leite de Vasconcelos referiu é uma língua, dialecto, fala de contacto, de contrabando de refugiados dos tempos e de isolamento, não faz sentido ensiná-lo na escola. Os miudos aprendem com os mais velhos, com a comunidade e claro é bom que se façam registos, do que inevitávelmente está condenada a ser um momento.
Não me pronuncio sobre temas locais há muito tempo mas não posso, face ao que penso é um erro, sem consequências é certo, ver o texto do articulado que será aprovado que remete tudo para uma hipotética regulamentação, que nunca verá dia, este parecer, generoso:https://app.parlamento.pt/webutils/docs/doc.pdf
Por aqui ficamos.