Broncas de ficção cientifica, no FAPAS
Pois, por vezes são os supostamente aliados, os piores inimigos da Terra.
Hoje recebo o Boletim do FAPAS, sobre os procedimentos desta organização já me pronunciei, tendo dado os conselhos relevantes a que deram ouvidos de mercador, e a organização, outra, continuou.
E tenho que reconhecer com muito, muito melhor comunicação, e quiçá, até activismo. Ponto paragrafo.
Ora leio do Presidente da mesma (a que em tempos dei uma mão quando estava na miséria) escreve em editorial:
"Os pequenos reatores nucleares (SMR "Small Modular Reactors") e os reatores de sal fundido, em estudo e já em testes, podem (podem!) ser um bom contributo para minimizar as alterações climáticas e diminuir a degradação do território e da paisagem com novas eólicas, parques fotovoltaicos e barragens, sem colocar em causa a nossa qualidade de vida.”
Num texto em defesa da miserável Paula T.C., vá lá que põe em causa a noção de crescimento.
Pois é uma bolsa isso acima.
Os SMR, há mais de 40 anos que são anunciados para amanhã, e continuam no papel salvo alguns milhões gastos em obsloscências ciêntificas; e sobre os reactores de sal fundido o delírio é absolutamente total, é como ter energia de.... Marte. E é lamentável que um dirigente, Presidente ou não, de uma organização de ambiente defenda os lixos radioactivos misturando alhos com bugalhos, dando abertura para a nuclear em Portugal, quando até o 1º ministro a fechou.
Que falta faz, faz mesmo uma organização ecologista a sério para dar umas rabecadas a estes..... É certo que não há inocentes, Da LPN a defender a caça à baleia (proibida!) ou a fazer estudos para onde instalar as nucleares, ao Quercus a contemporizar com a eucaliptação ou defender aeroportos em cima de áreas protegidas, ou urbanizações em falésia, temos tido de tudo.
Mas gente a entreter-se a refazer a história do movimento há por aí por todo o lado.