a ameaça de Chernobyl
Troquei algumas impressões com um nosso amigo e colaborador que me fez chegar esta nota, e lamentando que o tal S.N. esvoace por todo o lado sem contraditório nem jornalista minimamente sérios a entrevistá-lo.
(...)
Os reactores em Chernobyl ( e há vários a funcionar , ao lado do destruído) não têm os confinadores de aço e de betão das tecnologias mais seguras ocidentais e mais evoluídas dos próprios russos/ucranianos (outros reactores)
Isto é estão mesmo vulneráveis a um impacte externo.
Mas o grande perigo não é esse. Estes reactores são muito mais inerentemente instáveis (usam urânio pouco enriquecido, apenas 1,8%) que os mais modernos, logo mais difíceis de operar e controlar . O problema é o que pode acontecer aos operadores em caso de ataque ou substituição. E, depois, está lá um importante repositório de resíduos e combustível nuclear gasto…
Quanto aos demais reactores, mais evoluídos , já usam uranio mais enriquecido ( de 2 a 2,4%) o que os torna mais seguros. Mesmo assim não tanto quanto os ocidentais! Mais uma vez o grande perigo são os operadores, o que podem fazer sob stress e/ou sob ataque.
O S.N. sente-se seguro porque já deve ter lugar no foguetão do Musk para a Marte, no dia do acidente.
(...)
e também, com outro colaborador falámos na febre das pastilhas de iodo.... que na envolvência de Almaraz...., também, estão.... esgotadas! "É a vida", citando A.Guterres.