opinião sobre delírios de fusão
Recordo o ultimo almoço com o meu amigo Afonso Cautela, com quem tive muitos conflitos, ele até me dirigiu um opúsculo inenarrável, e o recordo de muitos conflitos , mas posterior a esses , foi esse almoço nos Tibetanos.
Ele falou-me sobre a radiestesia e o seu novo herói Etiénne Guillet, que ignorei, e falámos do ITER o Afonso referiu que era mais uma que nos queriam enfiar, imaginam.....e para ele os jornalistas eram pagos para escrever sobre o tema sem contraditório nenhum....pois se o contraditório está fora desse pagamento!
Que ante-ontem uma jornalista normalmente bem formada escreva 3 páginas no Publico sobre o assunto, só me faz concordar com ele, que recordo saudoso. Um verdadeiro delírio de ficção cientifica, só comparável à instalação de colónias humanas em Marte, só que muito muito mais caro e muito mais perigoso. E tal esse uma ficção.
O investimento nisto é contrário ao investimento na luta contra as alterações climáticas, e para ver bem o delírio: "difícil é manter o plasma, porque tem instabilidades" e adiante " não podemos ter água nem oxigénio, porque são gases que reagem, emitem uma radiação que impede que se faça a ionização do plasma" os entre aspas são da maior especialista nacional no tema a sra Isabel Nunes, sublinhado meu. Está tudo dito, é o total o delírio e nós é que pagamos e eles mesmo dizem que nem para o fim do século (deste?) nada disto funcionará! em base de produção (é que ainda consome mais que produz!).