a comida tem que ver com o "terroir", com o que construimos e o solo e clima nos possibilitam e claro as únicas fronteiras são as bio-regiões, embora com a globalização se tenha alargado o espaço gastronómico.
Vi há algum tempo um filme curioso sobre o húmus, comida de grão, e a guerra, verbal essa, entre palestinos e israelitas com fenícios ou sírio ou libaneses. Um non-sense, que agora se replica aqui:
https://fr.wikipedia.org/wiki/Bortsch
quando maisa uma vez vemos instâncias internacionais completamente falhas de sentido, pedagogia e estratégia. Porquê agora deitar mais água na fogueira ardente?
As comidas ignoram as fronteiras, assim como os espaços bio-geográficos (próximo artigo na Gazeta será contra AS fronteiras, marchar, marchar!), e bebo mais um copo de gaspacho (de quem é, origem árabe, o branco, extremenho, andaluz, alentejano, catalão, espanhol ou português? outra guerra de alecrim e majerona!?) e tento pensar, por entre as palas que nos tentam colocar, e o pensamento único e saiu da caixa.