Nº ESPECIAL!!!
Abjecto!
Já sabíamos de uma cadeia de televisão propriedade da empresa no mundo que tem mais centrais nucleares, já sabíamos que os hipermercados, a obsolescência programada são os proprietários das outras e da generalidade dos jornais, isso lhes rende, mas estávamos convencidos que as regras deontológicas, a independência dos mesmos ainda resistia.
Mas já tínhamos muitas suspeitas que estas eram só brincadeira e estes já nem servem para a função que ainda na minha meninice lhes dávamos, depois de cortados.
Hoje são a dita.
O Público, onde tive muitos bons amigos, e alguns ainda por lá andam e estão aqui no O.I.E. e onde desde 1998 regularmente tive artigos, já tinha censurado dois artigos meus, e um, imaginem o censor disse que não o publicava por: questões de estilo, claro o estilo era contra a guerra e a nuclear. Um outro um jornalista disse-me que o iria enviar para o editor/censor, onde ainda está a aboborar.
O Público, na linha da CNN que até inventou os ecologistas pela nuclear, está descaradamente a defender (atenção não há defesa possível) a nuclear e hoje, qual não é o meu espanto (ainda o compro à 6ª, ou melhor comprava) vejo um “funcionário” da nuclear, titulado “divulgador da ciência” que vai ter uma página cada 2 semanas, para promover a mesmo.
Abjecto! Abjecto.
Mas vamos desmontar um pouco o que esse divulgador da nuclear diz:
Primeiro menciona os mortos resultantes da mineração de carvão, mas é pena, muita pena que não tenha uma, uma palavra para os números, muito superiores de mortos e incapacitados pela mineração de urânio, e as consequências da contaminação radioactiva das terras e rios e das consequências para a saúde das populações. Ignora a produção de CO2 da mineração deste e também os elevados custos da construção dos parques nucleares, atenção estou a falar de custos de emissões, que os custos mesmo um director da Comissão de Energia Atômica nos diz “em termos económicos não necessitamos a nuclear”!!!