NºESPECIAL (cont.)
Segundo, um exemplo flagrante da manipulação deste “funcionário” é a escolha de Fukushima, como exemplo de mortes radioactivas, talvez só, só 2.000, mas a contagem segue. É que podia ter escolhido Chernobyl, onde as estimativas são entre 100.000 e um milhão, um milhão de mortos (claro a Agência Nuclear diz que foram uns escassos milhares), fora os contaminados ainda a descobrir, e os custos, ai, ai os custos.
E claro que é uma obvia manipulação a ideia de uma pilha de 20 metros de resíduos radioactivos num campo de futebol, talvez se como inicialmente previam inicialmente os nucleocratas esses se pudessem ir enterrando. Não, não só em Espanha onde há 5% das centrais americanos o espaço é 5 a dez vezes maior, mas estes “funcionários” andam a brincar aos cowboys, pensam que somos todos da sua laia e estamos na sua folha de pagamentos?
Já não fala dos supergeneradores, que já foram, da fusão que também deu o berro ou dos SMRs que nem chegaram a nascer em produção.
Aliás os outros de fissão que estão em construção já custam o triplo do inicialmente previsto e os atrasos já são iguais ao tempo originalmente previsto.Nunca chegarão a tempo de inverter as emissões climáticas. Mas há sempre quem ganhe dinheiro e pague estes disparates.
Em 1970 para comemorar os 25 anos da explosão nuclear o então patrão da Agência de Energia Atómica dizia “em 1995 teremos supergeneradores aos milhares (nem 1!), os primeiros passos da fusão (nem hoje!), satélites nucleares formarão uma rede de comunicação (onde? Em Marte?) e claro não pagaríamos a electricidade, nem seriam precisos contadores” (como diz? a 120€ o TW/h).
É com delírios destes que continuam a tentar enganar-nos só para beneficio do capital intensivo que está por detrás destas malfeitorias, da degradação da saúde e do ambiente, e dos riscos que nos fazem enfrentar.
Falar das verdadeiras alternativas sociais, económicas e ambientais moita carrasco, quem manda gosta que lhe obedeçam e a obsolescência programada que está por detrás da nossa comunicação social sabe quem há-de mandar.