A agora um S.M.R. em Portugal!
S.M.R. nos Açores?
No nosso próprio país há zonas do território que não possuímos, sobre as quais não temos tutela. Nos Açores há áreas que são americanas. E pensam que podem nelas fazer o que lhes der na gana. Pois temos que dizer-lhes que não, “no”!
Ainda que não esteja certo que lhes possamos exigir uma avaliação de impacto ambiental e direitos laborais. Temos o direito de lhes limitar o passo!
Envia-me um velho amigo (T.B.1) um exemplar do Jornal Diário Insular de 4/4/24 no qual sabemos, para regozijo do FAPAS e do Livre, que se projecta, projecta um S.M.R. para a base das Lajes*.
O S.M.R. é um pequeno reactor nuclear (só existe em ficção) e tem, teria os mesmos problemas dos outros, produz resíduos altamente radioactivos e existe o risco de incidente ou acidente, claro noutra dimensão, e outros mais ligados aos sistemas de arrefecimento e uso de sódio, esses mais graves.
Estes S.M.R.s (Small Modular Reactors) só existem em papel e ilusão e têm previsão de protótipos (alguns em projecto), mas eles mesmos (os projectistas) dizem que quando existir protótipo terão que esperar 8 a 10 em experimental. E empresas desta tecnologia já tem fechado/falido pelos custos descomunais.
Nos Açores já existem zonas contaminadas radioactivamente, pelos tropas americanos, e ora querem fazer-nos cobaias (lembrem-se dos resultados na Polinésia!).
Era importante, muito importante que os nossos governos, nacionais e regionais desde já dissessem que não servimos para isso: S.M.R., não obrigado.
E que a nossa comunicação social, sempre tão solícita com qualquer arroto do poder, se preocupasse com a vida e os factos desta.
António Eloy 1) Teofilo Braga
*A electricidade produzida seria irrelevante e muito menos que a do furo geotérmico da Terceira