repensando a bomba
ontem meia dúzia de inscritos e até colaboradores acharam que era um fatalista da bomba.
Não tenho, nenhuma, nenhuma crença, sou um descrente. E tive também que aturar uma conversa sobre o sousismo, ideologia do jornal Público, que substituiu o antigo fernandismo, para pior, mas eles vêm do mesmo charco totalitário e o continuam a acreditar nessas mistificações.
https://laviedesidees.fr/Parler-enfin-de-la-bombe.html
de facto não há qualquer grande orgão de comunicação que não esteja tomado por esta ideologia dominante. Alguns ainda admitem algum pensamento mas tem os censores/editores activos a vigiar, qual grande irmão. E essas excepções fazem também parte do mesmo sistema.
Vamos continuar, por aqui aqui e aqui.....
Antropoceno
É um tema para uma boa discussão, sendo que os argumentos científicos se juntam aos políticos e sociais, se, quando, como.
E é certamente matéria que não deixaremos para futuras gerações, que não as haverá estou disso convicto, penso que entrámos no caminho do Armagedão.
Mas é uma discussão interessante. Terá sido com a domesticação de animais e plantas?, há 12 ou 13 mil anos? terá sido com a introdução de nitratos nos solos? há 200 e tal anos? terá sido com a idade do petróleo e todos os seus derrivados há cerca de 150 anos, ou com o carvão um pouco antes? Pessoalmente a minha vaza é que foi há cerca de 80 anos com o início da idade atômica que altera radicalmente as estruturas geológicas para sempre.
há muitos artigos e livros sobre esta discussão, que infelizmente daqui a algumas dezenas de anos (ou menos? ou mais?) não contarão para nada.
delírios, delirios para o fim do século
um atraso aqui, uma falha ali, uma irregularidade acolá, e outro atraso outra vez.... agora dizem que é 2035..... mas atenção é, é só experiência, que será adiada, outra vez....
mas dá muita notícia aos do costume.....
este é o novo normal
Hidrogeneo
Ao ler este relatório se fora um crente no hidrogéneo deixaria de acreditar em Deus e no dito, como alternativa.
de facto as questões e problemas e ineficiências, e outras, muitas outras coisas (corrupção, vigarices, aldrabilhas) deixam-me prostrado.
Se este é o caminho, mais vale ficar parado. "Seja quem seja demasiado ambicioso está no caminho da catastrofe", podia ter dito Buda.
Notícias da APREN
como habitual:
https://www.apren.pt/contents/publicationsreportcarditems/boletim-renovaveis-dezembro-2022-8439.pdf
sempre com alguma esperança.
SlowFood
Já aqui tenho trazido esta notável organização, que tentei trazer, montar um capítulo em Portugal.
esta é uma das razões que me leva a nunca, nunca mais votar em qualquer eleição (até há pouco ainda votava nas locais!), bem sei que é tema para muitas discussões, mas tornei-me adversário desta democracia representativa baseada em sistemas eleitorais abstrusos (tenho textos sobre a reforma do sistema eleitoral legislativo e um livro sobre a história e lógica das autarquias, com Tomás Albuquerque). E sou contra a eleição directa do Presidente da Republica.
Esta cheguei a apresentar a um eleito local há mais de um ano:
https://www.fondazioneslowfood.com/it/
certo que as instituições públicas não entram neste círculo, mas podem fazer algo....
e o efeito rebarbativo....
que é inevitável.....
https://www.commondreams.org/news/melting-glaciers
e contra esse não há nada, nada a fazer.
talvez repetindo-nos
que esta veio no resumo da semana:
https://www.theguardian.com/commentisfree/2022/dec/29/no-such-thing-freak-weather-2023-storm-elliott
mas se for o caso, para reler.....
um berbicacho
que já passámos, também, em Espanha. Prolongar, prolongar como e a que custo.
https://www.wort.lu/fr/international/le-nucleaire-belge-tourne-en-rond-63b54635de135b9236c5b963
e quem paga o quê. Matéria para uma grande conversa, talvez na próxima semana na Rádio Movimento.