Jornal Lisboa
Crime urbano
Salvo o Forum CidadaniaLx só ouço silêncio, será que os candidatos ás autárquicas não vivem neste mundo?, sobre o incêndio criminoso em três prédios que me dizem propriedade, com obrigação de conservação, de uma multinacional de serviços hoteleiros, na Av. Fontes Pereira de Melo. Como é óbvio foi um incêndio criminoso, não é possível pelas 3, 4 da manhã irromper um fogo nos três andares superiores de 3 edifícios numa zona de especulação urbanística, onde a titular é tida manter os mesmos...*
Já conhecemos muito bem estes crimes, impunes. Aqui fica, mais este registo. Mas, todos descartam água do capote. Ontem apresentei uma queixa por crime de (quase) atropelamento à P.S.P. por autocarro da Vimeca numa passagem de peões. Hoje dizem-me que tenho que ir à esquadra local (?) e participar à empresa titular do autocarro. Como já é a 3ª ou 4ª queixa (1ª minha) esperem.... sentados, que alguém vá para o maneta.
* prática useira e vezeira em Lisboa do tempo de Abecassis que segue... (ou destelhar, ou deixar janelas abertas, ou...) e não esqueçam e por todo o país....
cortar
o mal pela raiz!
https://www.theguardian.com/news/2021/mar/25/traffic-wars-who-will-win-the-battle-for-city-streets
e mais nada.
Desperdício
Num dos contos de um dos meus livros menciono que há 42/3 anos percorri a Europa de inter rail e à boleia e em Amesterdão estive uma semana a comer num dos melhores restaurantes dessa.
Encontrei o local onde colocavam o lixo/desperdício.... Vejam a Respigadora de Agnés Varda antes de comentar...
isto é uma das coisas, que não sendo um anarquista existencialista, mas sim um libertário social (ler Murray Bookchin, ou próximo número da Ideia) não suporto!
má, muito
a alimentação nas nossas escolas, mas por lá.... é mesmo catastrófica apesar dos esforços:
https://www.commondreams.org/views/2021/03/19/healthy-school-meals-are-essential-kids-and-planet
e dos relatórios....
isto é incrivel,
Já aqui contei que sou dos rapa.o.tacho!
Hoje encontro estes dados que me deixam estupefacto:
é mais (quilos!) que cada um come por ano. Imaginem o desperdício, o gasto, os recursos ... no lixo! Ou seja deitamos ao lixo o mesmo ou mais do que comemos.
Continua Campo Ourique
Agora com o sr. Pessoa, pela mão, novamente a escrita de G.O.M., de que me gabaram muito anterior artigo:
https://www.dn.pt/opiniao/o-senhor-manasses-13432486.html
este entra na ligação afectiva dos bairros aos que neles vivem, que tem sido muito descurada.....
Palmyra
Quem nunca lá foi não nos poderá mais contar como era.
http://www.getty.edu/research/exhibitions_events/exhibitions/palmyra/essay.html
recordo a propósito estava num colóquio em Santarém quando alguém me deu a informação que os islamitas tinha destruido os Budas de Bamiyan, e afirmei, e tenho um fundo budista, que isso não tinha importância.
Pior, muito, muito pior eram as vidas de homens e sobretudo mulheres, todas as mulheres que eles iam destruindo em nome do fanatismo, da intolerância e de uma mística sem qualquer sentido ou realidade.
Não existe ambiente sem solidariedade, com o que isso implica.
restos
não éramos pobres mas as regras à mesa eram rígidas. Nada de chapéus, só nos sentávamos depois do avô, e lavar as mãos, e só nos levantávamos depois de pedir e ter licença.
E o prato tinha que estar limpinho!, não era permitido mais olhos que barriga.
fico parvo ao ler este relatório. Continuo a deixar o prato limpo, e como quando era criança e (adorava) se sobrar alguma coisa temos restos no dia seguinte ( é claro que não adorava todos...).
No restaurante há anos que levo os restos, que dão um bom almoço ou jantar em casa.
Acho isto inadmissível e não é pelo discurso, que também surgia de vez em quando " olha para tantos meninos com fome no mundo". É mesmo pela civilização de desperdício em que nos atolamos.
Não é a mesma coisa mas....
uma alimentação equilibrada é fundamental para a nossa saúde e para os recursos do planeta.
Não sei se vamos a tempo.
Campo de Ourique
Vivi longos anos aqui e não perco a esperança de voltar.
https://www.dn.pt/opiniao/o-campo-de-ourique-13405362.html
Conheço o Guilherme há muitos anos e aqui mais um artigo culto.