Cultura nacional?
neste festival é disto que se trata, contra as ideias redutoras que pretendem algum exclusivo dessa, se é que existe o que duvido.
O que há são culturas complexas feitas de várias ligações, povos e conhecimentos que formam um magma que dá luz a uma ideia de continuidade na qual devemos integrar todos os nossos passados, celtas, árabes, berberes, romanos, negros, ciganos, judeus, semitas, arménios, fenícios e um nunca acabar de origens, nenhuma das quais passa pelo mitológico Viriato.
Somos também esta cultura que durante 4 dias irá iluminar uma das terras mais luminosas do nosso país:
https://www.festivalislamicodemertola.com/
onde iremos certamente estar com um dos nossos homens bons e maior da nossa, de toda, a cultura, Claúdio Torres, querido amigo.
António Marujo, GRT
Aqui divulgo um notável documento de sobre a vida de Gonçalo Ribeiro Telles:
http://signos.blogspot.com/search/label/Ant%C3%B3nio%20Marujo
Honremos, honremos o homem e o espírito que nos deixou e que se continua, continuamos.
Resistentes à Guerra
Conheço o Jorge Leandro há mais de 40 anos, talvez 45. Estive com ele na ALOOC, já antes tínhamos partilhado militância nos saudosos Amigos da Terra, e como tantos outros com o mesmo percurso afastámo-nos pela vida e recentemente temos voltado, por aqui e por ali a reencontrarmo-nos. Continuamos a partilhar os mesmos princípios, a mesma ética, o mesmo sentimento, com as pequenas discordâncias que são fruto do tempo.
A não violência e o direito a dizer não, não, em nome da humanidade continua a ser o magma telúrico que nos une. É impossível colocar em anexo um artigo do Jorge publicado no jornal MAPA, artigo, de grande nível e que me volta a equacionar sobre as razões pelas quais as televisões (demais, demais mesmo!) e a comunicação social em geral continuam a defender a guerra, mais guerra, ainda mais guerra. Sabemos que é outro o caminho. A não violência, a desobediência civil e a resistência do pensamento e acção. Enviarei a quem o quiser.
E aqui um artigo que António Marujo acolheu e melhorou:
https://setemargens.com/a-nao-violencia-resposta-politica-e-social-a-guerra-as-guerras/
por aqui e acolá a resistência à guerra vai rompendo o silêncio.
isto é que é!
a verdadeira regionalização que defendemos!
https://jornalsabores.com/mais-uma-bio-regiao-para-portugal/
organização do território na lógicas das suas ancestralidades e produções, sem mais orgãos nem burocracias.
Se queres a paz
luta pela paz e não faças a guerra.
A melhor fonte de dados, ou melhor a melhor recolha de dados sobre as despesas e outras coisas com armamento:
conheci gente deste Instituto nos anos 80 numa reunião em Perugia do EuropeanNuclearDisarmemment, que falta faz.....
cont. União Pacifista
We condemn the practice of forcing civilians to conduct military service, to perform military tasks and to support the army against the will of peaceful people in Russia and Ukraine. We insist that such practices, especially during hostilities, grossly violate the principle of distinction between militaries and civilians in international humanitarian law. Any forms of contempt for the human right to conscientious objection to military service are unacceptable.
We condemn all military support provided by Russia and NATO countries for militant radicals in Ukraine provoking further escalation of the military conflict.
We call on all peace-loving people in Ukraine and around the world to remain peace-loving people in all circumstances and to help others to be peace-loving people, to collect and disseminate knowledge about peaceful and nonviolent way of life, to tell the truth that unites peace-loving people, to resist evil and injustice without violence, and debunk myths about necessary, beneficial, inevitable, and just war. We don’t call for any particular action now to ensure that peace plans will not be targeted by hatred and attacks of militarists, but we are confident that pacifists of the world have a good imagination and experience of practical realization of their best dreams. Our actions should be guided by hope for a peaceful and happy future, and not by fears. Let our peace work bring closer the future from dreams.
War is a crime against humanity. Therefore, we are determined not to support any kind of war and to strive for the removal of all causes of war.”
União Pacifista
“War is a crime against humanity” The voice of Ukrainian Pacifists
On April 17, 2022 (the Easter Sunday in Western Europe), Ukrainian pacifists adopted a statement reproduced here, together with an interview with Yurii Sheliazhenko, executive secretary of the movement.
“Ukrainian Pacifist Movement is gravely concerned about the active burning of bridges for a peaceful resolution of conflict between Russia and Ukraine on both sides and signals of intentions to continue the bloodshed indefinitely to achieve some sovereign ambitions.
We condemn the Russian decision to invade Ukraine on 24 February 2022, which led to a fatal escalation and thousands of deaths, reiterating our condemnation of the reciprocal violations of the ceasefire envisaged in Minsk agreements by Russian and Ukrainian combatants in Donbas prior to the escalation of Russian aggression.
We condemn the mutual labeling of parties to the conflict as Nazi-alike enemies and war criminals, stuffed into legislation, reinforced by the official propaganda of extreme and irreconcilable hostility. We believe that the law should build peace, not incite war; and history should give us examples how people can return to peaceful life, not excuses for continuing the war. We insist that accountability for crimes must be established by an independent and competent judicial body in due process of law, in result of unbiased and impartial investigation, especially in the most serious crimes, such as genocide. We emphasize that the tragic consequences of military brutality must not be used to incite hatred and justify new atrocities, on the contrary, such tragedies should cool the fighting spirit and encourage a persistent search for the most bloodless ways to end the war.
We condemn military actions on both sides, the hostilities which harm civilians. We insist that all shooting should be stopped, all sides should honor the memory of killed people and, after due grief, calmly and honestly commit to peace talks.
We condemn statements on the Russian side about the intention to achieve certain goals by military means if they cannot be achieved through negotiations.
We condemn statements on the Ukrainian side that continuation of peace talks depends on winning the best negotiating positions at the battlefield.
We condemn the unwillingness of both sides to cease fire during the peace talks.
cont....
Direito ao protesto
várias situações são absolutamente assustadoras. Mas temos que continuar:
https://www.resurgence.org/magazine/article5927-protecting-our-right-to-protest.html
esta, o bloqueio informativo sobre a luta contra a guerra, a situação de atropelo dos direitos em curso no Supremo dos EUA, e por aqui, por acolá o rolo compressor ameaça e avança.
Mas resistimos.
Viva o 1º de Maio
que antes de ser Vermelho (ou não) já era festejado pelos ecologistas:
https://www.mariahelena.pt/en/news/saiba-de-onde-vem-a-tradicao-das-maias
um bom levantamento. Infelizmente vão-se perdendo as referências, e até do Vermelho.
André Gorz
uma reflexão:
http://signos.blogspot.com/search/label/Ecologia%20pol%C3%ADtica
foi um dos nossos melhores.