Amanhã
Dia dos Santos Mortos não estaremos aqui, nem em espírito. Voltaremos com o nº 1000 na 4ª feira, e em breve com uma nova cara!
a chegar ao 1000 e a passar
temos andado ocupados e nossos colaboradores estão a ultimar arranjar gráficos e de substância que tínhamos intenção de ter corpo no número redondo, mas infelizmente teremos algum atraso. Temos recebido muitas colaborações a que ou por razões de repetição com comunicação social muito lida ou por estar fora do quadro de referência que temos não têm sido difundidas, mas que desde logo agradecemos, e normalmente comentamos ao próprio.
Aceitamos ideias e sugestões, seja no quadro da reformulação em curso, seja como pistas para o tempo que passa, onde temos muitas vezes direccionado para nossos colaboradores ou relações muita comunicação pública e continuaremos.
Hoje iremos estar em Santarém, num evento importante e em linha com este aliciante livro:
https://www.agapea.com/Carolyn-Steel/Sitopia-9788412554007-i.htm
Amanhã
cá estaremos, novamente, para compensar os dias de baixa.
Minas
Amanhã e depois não haverá Notícias. 6ª cá estaremos (salvo algum atraso....) e faremos número no sábado para compensar.
Irei estar em Sevilha, na manifestação de hoje à tarde e nas sessões de debate e confrontação com os extractivistas, agentes de capitais financeiros e parasitas que querem dar cabo das nossas terras (ignorando o direito, sacro santo noutras ocasiões, de propriedade) a devassando o nosso ar, e as águas que ruçam e contaminam. Ignorando os custos marginais e a recuperação que deixam para os do costume, e não contabilizando as muitas mortes e problemas de saúde, lancinantes, nas populações das zonas mineradas. Contra as vontades populares que desprezam em nome da hegemonia e pensamento único, compram autarcas e políticos, e enganam com mentiras e embustes quem podem, assim como a servil caixa da hegemonia.
E nem falamos de biodiversidade e paisagens massacradas....
Bom o tema tem mangas, ver anexo.
Filmes & filmes
Levam a que este Olho Vivo de hoje tenha poucas noticias (os nossos colaboradores estão ou no FOLIO ou no Doc), e tenho que dizer o melhor do filme sobre vulcões de Werner Herzog, notável, assim como o sobre Jelinek, Nobel Austriaca e das nossas!. Também o filme sobre Godard, foi uma delicia!
Viva a República
Hoje vamos ignorar o feriado. Temos, em breve previstas 2 ou 3 dias sem notícias pelo que procuramos equilibrar.
A República é um estado de espírito e uma forma de organização do Estado. Recordo sempre o nosso querido amigo G.R.T. que era um "republicano" monárquico, para ele a monarquia era a continuidade desse espírito nacional.
Tínhamos grandes conversas.....Esta semana irá sair o II de artigo "Contra as fronteiras marchar, marchar" que é, este também contra as nações, ora disfarçadas ou não de pátrias.... Enviarei!
Peras e pesticidas
4 anos se completam
dia 17 de Setembro do envio do 1º número, da antiga série, das Notícias. Ao fim de 300 mudámos e iremos mudar, novamente, se tudo correr bem, ao completar os 1.000.
Embora estejamos em busca de financiamento, qualquer contributo para manter este serviço público gratuito será bem vindo.
Quem o fizer e indicar ser-lhe-à enviado livro (s) do nosso armazém.
Aqui:
Documentários
Cada vez há menos filmes de qualidade que saiam da ideologia dominante (e mesmo nessa...), são de facto raridades e havendo ainda por cima (é o tal mercado a totalizar tudo) estando tudo, empresas, produtores, equipas, e salas nas mãos de uma ou duas empresas que abicharam o tal, já só em circuitos paralelos idealmente vemos alguma coisa que preste, minimamente. O espaço da Cinemateca é único e alguns festivais. Este tem sempre grandes documentários e muito socio-ambientais.
Não percam: https://doclisboa.org/2022/
4 anos se completam
esta semana das Notícias. E vamos a caminho de um número redondo. No balneário vou pensando no tempo e na vida que o enreda.E na energia que o determina. Hoje estamos a uma fracção de segundo, que também é o infinito, da destruição, seja pelo risco da nuclear (e já perceberam que é toda ela um risco) seja pelo risco das alterações climáticas, que neste segundo já extinguiram x espécies únicas. Mas não nos esqueçamos que:
"No meio do caminho tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
Tinha uma pedra
No meio do caminho tinha uma pedra
Nunca me esquecerei desse acontecimento
Na vida de minhas retinas tão fatigadas
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
Tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
No meio do caminho tinha uma pedra"
de Carlos Drummond de Andrade.