In memorium
Foi um grande vulto, Eugénio Lisboa, e lembrei-me do livro de Pasolini, sobre a morte do presidente da petrolífera italiana, pela Mafia, Mattei julgo, a ligação além das posições políticas dos dois é o "petróleo":
https://dererummundi.blogspot.com/2024/04/apocalipse.html
quem lê vê o mundo.
Muito optimismo financeiro
neste:
e nem uma consideração sobre a mudança do paradigma e os impactos sociais e ambientais. Mas o artigo mostra, claramente, que é uma indústria que já deu a alma, a quem quer que seja.
notícias da APREN
como habitual:
https://www.apren.pt/contents/publicationsreportcarditems/boletim-renovaveis-marco-6353.pdf
sempre a reter.
Solar térmico!
que por cá vai mal:
e com o potencial que temos....
11 Maio
Uma interessante conferência, a que tentarei ir na parte da manhã.
Já nem comento.
jardinando.... e comendo
Não é só radiactividade
Também há químicos e outros tóxicos:
https://www.sortirdunucleaire.org/Pollution-aux-hydrocarbures-de-la-Garonne-par-la-59037
até nos SMRs!
Tudo bem explicadinho!
Quem está destruindo o quê!
https://www.greenpeace.org/brasil/apoie/relatorio-bancando-a-extincao/
como se nós não o soubéssemos, de ginjeira. Mas temos que espalhar e explicar!
Contra
Contra o Serviço Militar Obrigatório
Parece que andamos a brincar aos “cowboys”. Nenhum partido defendeu o S.M.O. na recente campanha eleitoral mas logo vêm uns (ir)responsáveis da tropa defender esse.
Vejamos: o S.M.O. resulta da constituição dos Estados nacionais no final do século XVIII e tem por objectivo enquadrar a juventude no espírito estatal/nacionalista e belicista desse resultante.
No século XIX vai-se desenvolvendo e no quadro da 1ª guerra mundial é imposto generalizadamente. O S.M.O. articula-se com o poder de Estado e a guerra para afirmação deste. A guerra colonial teve-o na base, e sabemos das deserções, milhares, e de outros episódios com ele articulados.
A afirmação do Estado hoje tem outras lógicas, mas as guerras, infelizmente continuam e procuram reforçá-los.
Hoje vivemos em guerra, para a qual não temos senão escassa oposição, valha-nos o Papa Francisco, incansável defensor da paz, e os activistas não violentos que vão fazendo algum trabalho de desminagem do discurso dominante, mas infelizmente não têm voz no meio da hegemonia.
Ora volta-se a falar, ao arrepio do direito e da democracia em impor o S.M.O. em Portugal. Felizmente, entre a própria tropa as vozes contra são muitas, muitas, há por lá responsáveis. O S.M.O. além de uma violência imposta à juventude é um total absurdo, em termos de uma estrutura que é, hoje, totalmente profissional.*
Nós pacifistas e objectores de consciência, que lutamos contra as guerras e contra as suas lógicas temos que dizer, basta, basta, basta.
*E não é momento mas poderíamos invocar, também exemplos de países que tem níveis fantásticos de bem estar, que... não têm forças armadas....
Nota
Texto que temos colocado em círculos