Guerra é guerra
Um artigo interessante, embora um pouco ermo de propostas....
10 medidas
para proteger e adequar o uso da água!:
um documento importante e contra algumas correntes....
Inconcebível
destruir o Jardim da Parada, e uma total hipocrisia dos poderes que se calha querem festejar o dia dos Jaridns (de quê?) no dia em que começarem a arrancar as árvores por lá.
https://amensagem.pt/2022/06/22/estacao-de-metro-jardim-da-parada-campo-ourique-polemica/
e não, não é verdade que seja a única solução. Claro que não é verdade o que o filho do Dr. António Costa diz.
A demagogia herda-se!
Decrescimento
não sou favorável ao conceito em si mas encontro muitos acordos e alguns desacordos num texto que deveria merecer alguma reflexão.
Espero, que a partir de Setembro, haja um espaço/tertúlia onde esse e outros conceitos se possam discutir, assim como acções práticas....
https://theecologist.org/2022/jun/28/degrowth-not-just-green-new-deals
as palavras escondem, muitas vezes, o que queremos.
Guerra contínua ou os 4
cavaleiros a galope, a galope....
http://signos.blogspot.com/search/label/guerra
e nós? continuamos a lutar contra a guerra, toda.
Um espantalho, sem chapéu....
não teve a mínima dignidade e não se demitiu. Ficou no governo (que também não teve dignidade de o demitir!) feito espantalho. Fará o que o mandarem e nada mais. Um espantalho ao sabor do vento.
Sobre o aeroporto está tudo dito. Não se fará no Montijo isso é claro, que as directivas europeias e a Aviação Civil o impedirão. Mas Alcochete, além Tejo e também em área protegida, lembram-se quando lutámos contra o alargamento do Campo de Tiro (aeroporto) ? Agora com a mesma dignidade que não abunda alguns que estiveram connosco....defendem aí o aeroporto. Ignóbeis.
Não deixaremos cair este tema, porque é central na luta por outro paradigma económico e social (nem sequer há trabalhadores para escravizar nesta área!) menos turismo, melhores acessibilidades (comboio!) e alteração da lógica que está a matar a galinha. E não, não aos low-costs, voos lixo, basura, que esses sim estão a estrangular a Portela. Esses que vão para Badajoz (a duas horas de Lisboa em comboio (que também não há!) e mais perto que de Lisboa do que aeroporto da Ryanlixo a Londres....
Mas infelizmente ninguém quer ou é capaz de discutir nada, nada mesmo.
Continuamos
no sábado o outrora Publico vendeu duas páginas de publi-reportagem com chamada à primeira página e tudo e sem a menção que era publicidade essa entrevista com um propagandista da nuclear.
Já de partida só tenho a dizer que o que não era mentira era invenção e que essa encomenda está completamente fora da realidade. Mas paga.
Recebo o boletim desta entidade que ao contrário do habitual não tenho tempo para seleccionar. Aqui encontram-se muitos desmentidos às tais páginas publicitárias:
https://savoie-antinucleaire.fr/
notícias sólidas e bem estruturadas!
Pausa
É altura de fazer uma paragem. Até dia 18, a não haver nenhum imprevisto, estarei completamente desconectado.
Sem telemóvel e só verificando mails pessoais, à noite uma vez por dia, e sms.
Vulcões, cactos, espaços, alguns livros novelas, caminhadas.
De um poeta anarquista russo do século XIX
"Era uma festa sem começo e sem fim; eu via todo o mundo e não via ninguém, pois cada indivíduo se perdia na multidão incontável e errante; eu falava com todo mundo sem lembrar nem das minhas palavras nem das dos outros, pois a atenção estava absorvida a cada passo por acontecimentos novos, por notícias inesperadas."
Continuemos a vida. Paremos, pensemos e haverá inesperado.
outra insanidade
a comida tem que ver com o "terroir", com o que construimos e o solo e clima nos possibilitam e claro as únicas fronteiras são as bio-regiões, embora com a globalização se tenha alargado o espaço gastronómico.
Vi há algum tempo um filme curioso sobre o húmus, comida de grão, e a guerra, verbal essa, entre palestinos e israelitas com fenícios ou sírio ou libaneses. Um non-sense, que agora se replica aqui:
https://fr.wikipedia.org/wiki/Bortsch
quando maisa uma vez vemos instâncias internacionais completamente falhas de sentido, pedagogia e estratégia. Porquê agora deitar mais água na fogueira ardente?
As comidas ignoram as fronteiras, assim como os espaços bio-geográficos (próximo artigo na Gazeta será contra AS fronteiras, marchar, marchar!), e bebo mais um copo de gaspacho (de quem é, origem árabe, o branco, extremenho, andaluz, alentejano, catalão, espanhol ou português? outra guerra de alecrim e majerona!?) e tento pensar, por entre as palas que nos tentam colocar, e o pensamento único e saiu da caixa.
Claro, clarinho
Já estou farto, fartinho de nos atirarem areia para os olhos. Aqui, claro, clarinho, como deve ser:
https://www.dn.pt/opiniao/o-aeroporto-urgente-do-lider-da-oposicao-14989031.html
um artigo, mais um, com o qual só lamento não ser eu a escrever, mas é como se fosse.