De Espanha...
vêem bons ventos:
mas nem uma palavra sobre a nuclear. Será que já fechou? Será que é irrelevante? Será que se esqueceram que ela existe? Será que agora é como o vento e não se vê?
De facto a produção eléctrica com essa origem é despicienda e mesmo irrelevante, mas os riscos continuam, e neste momento vão crescendo em progressão geométrica, sabemos que vão envelhecendo e tendo cada vez mais situações e problemas e os riscos com o covid tem sido grandes....
eles levantam
o guito...
mas já não enganam ninguém.
É que as alternativas são mais baratas e muito, muito menos poluentes e.... arriscadas.
https://www.montelnews.com/en/story/french-nuclear-output-slumps-to-multi-year-low-in-may/1119113
o que é sempre a facturar.
equivale a metade do Alentejo
É como se uma ártea de floresta tropical do tamanho de metade do Alentejo (Beja + metade de Evora) tivesse ardido.
que dor de alma.
mais uma....
que confirma as leis de Murphy e tudo o que temos dito, que não é lei!
https://journaldelenergie.com/
nem profecia, é a realidade.
não tem conta
as vezes que confrontei outros em debates e as vezes em que fui retirado do palco (do cinema Europa) e até agredido (num festival pela paz em Troia*) por tentar ligar a nuclear civil à nuclear e também por defender os direitos humanos, o desarmamento unilateral (podiamos passar horas e horas a explicar o conceito) e a não violência, e claro o não aos Pershings e aos SS20 ( a URSS acabou por não aceitar o unilateralismo!!!! e não ter recursos para mais nada).
Bom noutro livro conto as reuniões do END (European Nuclear Disarmement/ Fundação Russel) e debates intensos com "personagens" memoráveis (nunca esquecerei a Adele Faccio, em Perugia, ou o Panella em Bruxelas)...
Hoje é pacífica a ligação entre as centrais e a produção de material para o armamento. Também nos envolvemos na questão das armas com urânio enriquecido, que mataram portugueses....
https://www.tandfonline.com/toc/rpnd20/current
os tempos vão mudando....
* e não esqueço que cheguei a ser ouvido numa comissão parlamentar para reportar a violência com que os pacifistas e objectores de consciência foram acolhidos numa manifestação só contra os Pershings....
bom tudo registado.
Not man apart
Hoje caíu-me nas mãos este lindo poema de Robinson Jeffers "The answer":
Then what is the answer?- Not to be deluded by dreams.
To know that great civilizations have broken down into violence,
and their tyrants come, many times before.
When open violence appears, to avoid it with honor or choose
the least ugly faction; these evils are essential.
To keep one's own integrity, be merciful and uncorrupted
and not wish for evil; and not be duped
By dreams of universal justice or happiness. These dreams will
not be fulfilled.
To know this, and know that however ugly the parts appear
the whole remains beautiful. A severed hand
Is an ugly thing and man dissevered from the earth and stars
and his history... for contemplation or in fact...
Often appears atrociously ugly. Integrity is wholeness,
the greatest beauty is
Organic wholeness, the wholeness of life and things, the divine beauty
of the universe. Love that, not man
Apart from that, or else you will share man's pitiful confusions,
or drown in despair when his days darken.
Frigoríficos....
I can't breathe
Não são necessários nem comentários, nem explicações, porque há coisas que são a vida, a própria vida e a sua defesa, radical!
https://theecologist.org/2020/may/29/covid-19-and-environmental-racism
e todos, todos temos que respirar!
Mas atenção, não é preciso ser marxista para saber que este personagem asqueroso não é senão o reflexo e o resultante de um sistema de produção predatório e assente em lógicas meramente especulativas e de aumento do capital financeiro, que já Adam Smith referia, contra o mercado e a sua sustentabilidade.
https://theecologist.org/2020/may/13/air-we-breathe
e o que temos é democracias de pacotilha como já Thomas Paine denunciava e hoje, bom hoje estamos "secos" de saber.
não é linear
a marcha da história. Na Amazónia, onde hoje ainda vivem povos sem o contacto com o que chamamos civilização, há muitos séculos onde hoje é densa floresta tropical, tal como noutras zonas, na Indochina (Kmers), no centro de África (Sonray) ou na América (Maias) houve esplendorosas construções, marcações de território e poder, hoje completamente submersas mas onde registamos marcos.
As "civilizações" não se desenvolvem em linhas rectas....
https://theecologist.org/2020/may/07/guardians-biodiversity
mas se acabamos com a base de suporte.... colapsam, como aconteceu com todos, todos os impérios!!!!!
e segue-se o deserto:
https://theecologist.org/2020/may/06/mining-amazon-and-pandemic-profiteering