Sociedade civil
Houve tempos em que pervertendo completamente o significado e dando-lhe um enquadramento num quadro de disputa político partidário se usou muito essa dita.
Mas como dizia um velho anarquista espanhol "Yo no creo en brujas pero que las hay, hay!"
Aqui, sociologos e cientistas sociais estai atentos:
https://euromedsurvey.iemed.org/archivos/269
um inquérito de referência.
Ainda o corona
Além dos aviões que ficam em terra....
a produção industrial em quebra dá-nos um respiro, desde que usemos a mascarilha. Aio Silver!
Ambiente Importante
Aqui estamos... ontem vi uma interessante reportagem sobre alimentação no telejornal da SIC, e lembrei-me de quadros do Ministério da Educação que
não sabem que domesticámos as plantas, entre outras coisas. É uma direcção geral cheia de bois e girls, da maior ignorância....
e leio este artigo que nos traz de volta:
a coisas que não conhecemos....
Esta ganhámos!
Foram dias, tempos intensos, amizades que ficam para a vida, gentes fantásticas e curiosamente esta notícias faz-me voltar, lá!
Obrigado Chema, obrigado amigos da zona. Que, e no artigo não é referido, sendo a com menor PIB de Espanha tem um sistema de entreajuda excepcional, ligado ao facto de todos os zahineros serem associados e beneficiarem de recursos de um espaço gerido colectivamente, onde o monetário não entra. Tema para outra notícia.....
Leite vegetal
Nem tudo, longe disso, do que é vegan é sustentável.Há que fazer uma análise caso a caso, e ver o ciclo!
https://www.theguardian.com/environment/2020/jan/07/honeybees-deaths-almonds-hives-aoe
melhor o leite, e o queijo!, de mamíferas, extensivas!
Não sabemos
o impacto, nem as consequências disto e depois disto, na evolução da vida, da biodiversidade e do efeito rebarbativo nos mares desta destruição,
tanto nessas vida e bio, como na continuação do aumento da temperatura e seus impactos seguintes.
que me fez regressar ao almoço de 3ª e ao debate desse. E a muitos que ficaram sem orelhas....ficam sempre.
Resíduos sem fim
Já sabemos o que a casa gasta:
https://www.sortirdunucleaire.org/Gestions-des-matieres-et-dechets-radioactifs-une
participação é um canudo!
Subsídios
Os fósseis têm sido ao longo da história beneficiados de largos subsídios, directos e indirectos...
https://blogs.scientificamerican.com/observations/fossil-fuel-subsidies-must-end/
esta envia-me o Nuno Q. Abrs
Aeroportos (cont.)
Aqui:
3- E então quê?
Seria, segundo os nossos melhores especialistas (porque raio estão calados?), a solução integrada do Poceirão/Rio Frio, com um comboio em condições, seria a ideal. Mas não alteraria o paradigma. Passamos adiante.
É necessário diminuir o tráfego aéreo, já. Porque estamos a afogar-nos num turismo degradante e degradador da nossa capital, causador de muitos problemas, seja na habitação, nos recursos e no bem estar dos alfacinhas.
É necessário, desde já afastar da Portela o alargamento e já, mas já mesmo, afastar desta os low-costs. Temos a solução pronta em 4 meses. Monte Real, e um investimento na rede ferroviária, melhores comboios e mais. Em Londres já aterrei a mais de três horas do centro. De Monte Real a Lisboa talvez uma hora, ou menos.
Tal aliviaria desde já a pressão, que tem, tem mesmo que diminuir, e criaria condições para planear um aeroporto para longo curso (sendo que uma mini –Portela, com restrições de horário poderia manter-se para voos na UE).
Essa já existe (e achámos que a sua construção havia sido um elefante branco!). Em Beja temos já um aeroporto internacional pronto, prontinho, faltam as ligações. Mas será que não temos políticos capazes de articular outro desenvolvimento do nosso país que passe por uma ferrovia em condições, Lisboa/ Madrid/ Beja/Sines/Badajoz, não esquecendo Monte Real e o Porto, etc, pontos nevrálgicos para uma alternativa sustentável e essa sim em linha com o que dizem e não fazem. Lutar contra as alterações climáticas, pensar como uma montanha.
António Eloy
do Observatório Ibérico Energia
Florival Baiôa
do Movimento Beja Merece Mais.
* Título pirateado a uma obra fundamental de Aldo Leopold
Aeroportos Pensando1
Hoje para ilustrar o boneco trago aqui um artigo publicado, recentemente no Público!
Pensando como uma montanha *
1-Desmascarando os Pinóquios:
Vamos ser claros, NÃO VALEM DE NADA os DISCURSOS CONTRA AS ALTERAÇÔES CLIMÁTICAS, dos nossos governantes quando não põem em questão o modelo de desenvolvimento, a lógica produtivista, mais, mais, mais minas aqui e acolá (e quanto mais cavam mais CO2 emitem!) e sobretudo sem equacionarem uma alteração da estrutura e do volume do tráfego aéreo, sem diminuir, diminuir mesmo o número de aviões nos ares, e desde logo reduzir as aterragens. Logo mais aeroportos ou alargar os existentes, sem quaisquer estudos de impacto ambiental como está a ser feito na Portela e sem uma planeamento global, é incrementar as emissões e logo estar do lado dos mentirosos descarados e dos palavrosos sem consistência.
E, será que ignoram que a curto prazo haverá taxas, muitas!, sobre o transporte aéreo e é impossível que este continue excluído dos cômputos de emissões. Essa questão não tem, infelizmente sido tida em conta, porque o som de casino em que estamos mergulhados não deixa ouvir a montanha.
2-De disparate em disparate:
Sobre o Montijo está tudo dito. Não haverá aeroporto no Montijo. As razões ambientais são esmagadoras e só a construção civil e sectores financistas é que continuam a alimentar essa ideia. Não haverá por questões ambientais, de conservação da natureza e observância das leis nacionais e internacionais, pelo ruído que deveria levar à deslocação do Montijo e arredores, e porque (mas como é que ninguém se lembrou de tal?) porque a aviação civil não tem condições de aterragem aí, e embora a hipótese de hidro-aeroporto esteja na calha não há já aviões para ela adaptados.
Alcochete é um erro, igualmente, mas sobre esse não nos vamos detalhar. Já sobre Alverca, invenção de um comentador político, os problemas ambientais são parecidos aos do Montijo, embora aí pudessem aterrar meia dúzia de aviões.
Nenhuma destas alternativas é solução.