Fábrica
É possível que por aqui já tenha passado....
https://www.fabricadealternativas.pt/
por aqui, por ali e acolá vão surgindo fábricas, de um novo tipo, às vezes continuam a chamar-se fábricas, outras vezes mudam de nomes. Mas a cultura também resulta de fábricas, também é fabricada, em comum, com os braços, as cabeças e a solidariedade. Mudemos as fábricas....continuemos as fábricas.
Isto é obsolescência
disfarçada, muito disfarçada, mas de facto é mais lixo produzido em lógica industrial:
é que não há, não há mesmo, fibras revolucionárias, só há lixo.
Para registo
Em Portugal não havia, do meu ponto de vista, nenhuma força política que se identificasse com os princípios da ecologia política.
Aliás como disse num inquérito pré-eleitoral aos membros dos Verdes Europeus, estes são cada vez menos verdes. A questão da guerra é pedra de toque, e certamente terá sido uma das razões da perda de cerca de um terço do eleitorado verde.
Além, também, de algumas posições "estranhas" sobre direitos humanos e a incapacidade de formular a saída do crescimento económico. Os Verdes Europeus estão contaminados pelo cientificismo e o militarismo, pelo industrialismo e o intensivismo, pelo nuclearismo e o animalismo, e por outros braços da hidra.
não admira que percam votos, adeptos e ideias.
Talvez...
Não é um livro, que trago aqui para ver se alguém tem alguma ideia de trazer até cá:
50 anos de lutas, 50 de vitórias
nenhuma, nenhuma luta se perdeu, mesmo as que ficaram no ar....
https://www.sortirdunucleaire.org/De-1975-a-nos-jours-presque-50-ans-de-victoires
e continuamos essas, sem armas.
a nuclear pela guerra
temos que denunciar, fortemente:
https://www.sortirdunucleaire.org/La-politique-nucleaire-de-Macron-finance-la
e sem a mínima, a mínima ironia....
Alternativas
É uma revista de que gostei muito.
Cidades esponja
Enviam-me a notícia de uma entrevista ao arquitercto paisagista Kongjian Yu, no Público de ontem.
Retive, deve ser a segunda pessoa que ouço, depois de já sabem quem, a denunciar o plano de drenagem, de milhões previsto para entubar o quê? do sr. Moedas.
É o modelo, diz ele de "business as usual", mais betão, mais betão, mais túneis, mais diques,e que não servirão para nada.
Também ouço, quase nunca, a ideia de desentubar rios e ribeiras urbanas e dar-lhes vida nas margens e não fazer mais estruturas de betão, como no Jardim da Gulbenkian, (essa não está na entrevista).
Vale a pena. Se não poderem obter....
E ninguém se chega à frente
ainda ontem vi pelo canto do olho comentaristas e locutores, todos ao serviço da hegemonia, a perorar em favor da continuação infinita da guerra em curso.
Se ninguém discute a paz... e ninguém se chega à frente com propostas...e se alguém se assoma cortam-lhe o piu.
https://nukewatchinfo.org/category/military-spending/
só a não violência e a intransigência cívica pode parar com esta.
Europa, ai Europa
Mais um artigo de excelência que aqui partilho com estima pelo autor:
https://www.dn.pt/7241072303/uniao-europeia-a-deriva-entre-duas-ilusoes/
só tenho um reparo, embora como se viu, em resultado da deriva política sem estratégia e pró-guerra os Verdes europeus (que quase desapareceram), devam ser juntos à pandilha.