Ainda existia o MIA e fomos recebidos pela Autoridade Nacional de Protecção Civil. Foi uma reunião de cerca de uma hora e recebemos as notícias que já sabíamos sobre a total incapacidade de responder a um acidente nuclear grave em Almaraz. E falámos também do inexistente iodo, e da sua ineficácia. Á saída uma jornalista perguntou-me se estavam disponíveis (A.N.P.C.) para deitar iodo nos rios, como dizia ela eu teria sugerido algum dia. Disse-lhe que isso não fazia sentido e se eu houvera sugerido tal fora, certamente, na brincadeira, face à inexistência do mesmo nas farmácias. Fui verificar os papéis lá estava, eu tinha feito uma ironia, a propósito da total ausência desse, o que a senhora não compreendeu. Hoje aqui volto ao tema: