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Até as cagarras

Assunto
Biodiversidade
Numero
1 622

Recordo quando estive no Faial andar com umas caixas para salvar os filhotes da cagarras, das luzes e dos atropelamentos e outras maldades.

 Envia-me o nosso amigo Fernando Pessoa este comentário, que encontro trazer aqui: #A propósito da poluição dos oceanos com plásticos (...) Aqui há poucos anos, o exame feito às crias de cagarra nas Selvagens,  mortas nos ninhos, detectou que tinham engolido plásticos de várias dimensões. Ora as cagarras são aves pelágicas e elas vão ao alto mar buscar o alimento para as crias - portanto em que nível de poluição deve estar aquela vasta zona do oceano para acontecer esta barbaridade. #

Tartarugas afogadas em plástico, baleias com toneladas desse nos estomagos, e os peixes que o tomam por fitoplancton, e os comemos ou não cheios desses. Os fluxos biogeoquímicos já passaram, em muito os limites que permitem a continuação da vida, da nossa. E já 6, quase 7 dos parametros de vida rebentam a escala.O espaço de segurança operacional (que raio de linguagem usamos) já caducou. E agora?

Logo ouvir-se-à alguma coisa....na Biblioteca Operária de Oeiras, falarei. E como não ponho a boca no trombone há muito.... aqui volto hoje para chamar a atenção. Está na edição 1620 deste Olho Vivo.

 

moinho

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