Continuando a ignorar a tal COP
Embora este artigo tenha um certeira, directo na mouche, último parágrafo, e uma discussão que parece a do copo, meio cheio ou meio vazio....
Mas é que nem copo houve, como dissemos sempre foi um gasto energético, a destruição de enormes áreas, e além de algumas palhaçadas, nada, nada, nada.
E o texto final nem para... imaginem.
Temos que sair desta lógica. A Terra está a arder e nós a deitar copinhos de água, sem copo nem nada.
Islândia e o AMOC
Estive por aqui e falei com algumas pessoas, a preocupação existe e...
ao menos estão a tentar mitigar os impactes
“There’s a lot going on, and nothing is going on”
esta mostra a total falta de bom senso deste capitalismo em que vivemos, leiam o título, estrá lá tudo!
uma autêntica palhaçada. E a especulação continua a dar-lhes vida.
Este não é o caminho, é que
sem alterar o sistema produtivo, quebrar a lógica marxista do desenvolvimento das forças produtivas e aliás de todo o capitalismo que teorizou em linha com ele (apesar de desvios que dizem o contrário), nada, nada irá senão acrescentar poluição, degradação, entropia.
Mas:
esta é uma reflexão para registar
Melhor que Le Carré
ou nem por isso, dejá vu!
eles são capazes disto, disto e do seu contrário.
Relatório Rasmussen
Julgo que todos conhecem esse relatório de ficção cientifica, charlatanice....:
https://media.rff.org/documents/Resources-magazine-issue-62_vyHaksL.pdf
que publicado dois meses antes do acidente de Harrisburgo mostrou à evidência o erro do cientificismo e das suas ficções.
O encontrei entre outras pérolas no livrinho que mencionei do Jaime Semprun, qur comento mais no blog Insignifcante
Se me esquecer
do tal Jevons, isto parece interessante:
Abutres e eolicas
um interessante trabalho. Vamos ver do sucesso:
Esta para ninguém, especialmente
Escapou-nos quando saíu, aqui um resumo do último livro de Amory Lovins, criador do conceito de energias suaves*, e já nosso conhecido há mais de 40 anos:
tenho que referir que falta (ou não....) a crítica ao conceito de IA, mas lá chegaremos se entretanto quem manda nessa não nos calar.
Aqui:
https://www.environmentandsociety.org/mml/soft-energy-paths-towards-durable-peace
ainda tentei usá-lo em Portugal e na Europa, mas só teve sucesso marginalmente. Considero muito melhor do que a sua alternativa "energias renováveis" que além de tudo é falso, é mentira, toda a energia se degrada.
Mas já estamos fora de prazo.
Livros nucleares e filme
numa volta pela excelente livraria francesa, em Lisboa, comprei além de alguns livros só para repousar neurónios (policiais islandeses, sobretudo) dois só para os activar ou não esquecer o argumentário em caso de necessidade.
Do nosso mestre Bernard Laplonche (e Benjamin Dessus) já com alguns anos (2011) "En finir avec le nucleaire" (Seuil) e de Jaime Semprun (de 1986) este será hoje no comboio e para criar política..." La nucléarisation du monde" (Ivea)
Ora com mais uma sessão, com o filme #O Sino contra o nuclear #, de Raquel Ferreira prevista para Vila Franca de Xira, aguçamos os espírito, ainda mais.