a comida tem que ver com o "terroir", com o que construimos e o solo e clima nos possibilitam e claro as únicas fronteiras são as bio-regiões, embora com a globalização se tenha alargado o espaço gastronómico.

Vi há algum tempo um filme curioso sobre o húmus, comida de grão, e a guerra, verbal essa, entre palestinos e israelitas com fenícios ou sírio ou libaneses. Um non-sense, que agora se replica aqui:

https://fr.wikipedia.org/wiki/Bortsch

quando maisa uma vez vemos instâncias internacionais completamente falhas de sentido, pedagogia e estratégia. Porquê agora deitar mais água na fogueira ardente?

As comidas ignoram as fronteiras, assim como os espaços bio-geográficos (próximo artigo na Gazeta será contra AS fronteiras, marchar, marchar!), e bebo mais um copo de gaspacho (de quem é, origem árabe, o branco, extremenho, andaluz, alentejano, catalão, espanhol ou português? outra guerra de alecrim e majerona!?) e tento pensar, por entre as palas que nos tentam colocar, e o pensamento único e saiu da caixa.

contra a ficção que é o animalismo, temos que defender as raças autóctenes!:

https://jornalsabores.com/novo-espaco-dedicado-a-ovelha-bordaleira/

e para isso há que rentabilizá-las!

um produto celestial, ora classificado:

https://jornalsabores.com/maranho-da-serta-classificado-como-produto-igp/

e tem tudo, tudo a ver com o ambiente da região!

e têm tanto sítio para instalar a estação de metro e logo vão destruir, vão destruir mesmo o oásis do bairro!

https://amensagem.pt/2022/06/22/estacao-de-metro-jardim-da-parada-campo-ourique-polemica/

mais uma vergonhaça!

islâmicos os temos no sangue, sobretudo berberes, e aqui uma notícia que remete para outra, essa mais elaborada, sobre a sua, nossa cozinha mediterrânea:

https://jornalsabores.com/a-influencia-arabe-na-gastronomia-portuguesa/

a esta hora vou comer um couscous de vegetais, com merguez.

Esta é uma iniciativa imprescindível para manter a biodiversidade do que domesticámos.

https://seedvault.nordgen.org/

ao ler um excelente tijolo Eating to Extinction aqui cheguei. Chegarei a outros sítios e descobertas.

Aqui:

https://www.penguin.co.uk/books/111/1116884/eating-to-extinction/9781787331235.html

pois em Lisboa sempre que estive na vereação ou não esta prática fui comum....

https://elpais.com/planeta-futuro/alterconsumismo/2022-06-06/en-paris-los-turistas-admiran-la-torre-eiffel-y-al-ecologista-colgado-de-un-arbol.html

o desprezo pela vida das árvores, pela sua estrutura e desenvolvimento é ponto de honra de quase, quase todos os políticos em exercício.

que vamos todos carregando, seria isto:

https://savoie-antinucleaire.fr/2022/05/29/que-pourrions-nous-manger-en-cas-de-catastrophe-nucleaire-mondiale/

mas já cá não estaríamos, certamente, mas no caminho de volta às cavernas ou mesmo à extinção, total.

Ou...na semana passada num almoço recordei Petra Kelly , morta pelo general com quem vivia, que hoje morreria outra vez, ora à mãos dos Grunen, que se converteram ao generalato.

e qualquer dia não termos nada, nem para regurgitar.....

Conforme referi ontem em anexo o notável documento sobre as perfurações abstrusas que poderemos ser vítimas se não houver bom senso. O bom senso, infelizmente quando foi distríbuido teve muito poucos políticos ou empresários em redor, esses estavam mais entretidos a contar o pataco.