A droga do açucar
Envia-me regularmente, julgo que uma por mês, o meu amigo Miguel Boiero crónicas de gosto sobre plantas e similares. Quem as quiser receber, são gratuitas, indique-me que farei chegar ao Miguel que creio terá muito gosto em inclui-los na sua lista.
Para despertar o gosto aqui o 1ª paragrafo desta última:
#Alface espinhosa
O paladar também se educa, eis uma das máximas que aprendi na Sociedade Portuguesa de Naturalogia, associação classificada superiormente como instituição de utilidade pública. Esta expressão tem ainda mais premência nos tempos atuais, cada vez mais virados para os lucros proporcionados, direta ou indiretamente, por “nutrientes” viciantes. Afinal, o paladar também se deseduca. No campo dos produtos alimentares, isto é, por demais, flagrante. A crescente adição de açúcar nas conservas, gelados, bolos e até no pão, acaba por desvirtuar o sabor genuíno dos alimentos e criar hábitos com nefastas consequências na saúde dos consumidores. É claro que isto é um mero exemplo porque a prática repete-se nos variados produtos apresentados com desvairada garridice nas grandes superfícies e nas televisões, para seduzir incautos clientes. Verifica-se que o processo resulta, especialmente nas épocas de penúria económica. Para as cadeias dos grandes supermercados, crise não existe, pois arrecadam continuadamente chorudos lucros.#
Subscrevo sem hesitação. Já escrevi sobre a pior droga dos nossos tempos, sim, sim esse pó branco, que é.... o açúcar. Responsável por estarmos onde estamos em termos económicos e de saúde pública.
Haja justiça!
Há 40 anos
Me lembro como se fosse hoje. Estava no Parlamento europeu ( a organizar a futura organização dos Friends Of the Earth Europe, ainda Portugal não tinha aderido, era assistente parlamentar do Partito Radicale) quando me ligam. Um português, que não conhecia dos nossos meios, tinha sido assassinado a mando de François Mitterand, a bordo do Rainbow Warrior, Fernando Pereira.
Hoje o recordamos! E as acções da Greenpeace, com a qual colaborei muitas vezes:
Enquanto houver memória resistimos.
Isto é hegemonia, de género.
que devíamos, temos que mudar:
mas, mas,mas o discurso dominante é implacável
Fonio
Há movimentos para recuperar este cereal:
https://en.wikipedia.org/wiki/Digitaria_exilis
que aqui registo.
Hoje, o durião
uma fruta estranha....
https://www.elsaltodiario.com/malasia/durian-fruta-fetida-triunfa-china
que também aqui chega....
Novidade
que modifica o paradigma:
os custos, sempre os custos....
E que tal ir ao mercado e cozinhar?
É assustador, e também mostra de uma sociedade em total colapso.
então não há cozinha? tem tudo, tudo que ser encomendado? Assim....
um tesouro, em risco
uma ideia que se deveria generalizar, não a restrição total, mas severas limitações, do turismo predatório.
não percam o filme!
Bacalhau a diminuir
pois é...
https://www.theguardian.com/environment/2025/jun/25/cod-shrinking-size-overfishing-study
lá se vai o fiel amigo.