Aeroportos (cont.)
Aqui:
3- E então quê?
Seria, segundo os nossos melhores especialistas (porque raio estão calados?), a solução integrada do Poceirão/Rio Frio, com um comboio em condições, seria a ideal. Mas não alteraria o paradigma. Passamos adiante.
É necessário diminuir o tráfego aéreo, já. Porque estamos a afogar-nos num turismo degradante e degradador da nossa capital, causador de muitos problemas, seja na habitação, nos recursos e no bem estar dos alfacinhas.
É necessário, desde já afastar da Portela o alargamento e já, mas já mesmo, afastar desta os low-costs. Temos a solução pronta em 4 meses. Monte Real, e um investimento na rede ferroviária, melhores comboios e mais. Em Londres já aterrei a mais de três horas do centro. De Monte Real a Lisboa talvez uma hora, ou menos.
Tal aliviaria desde já a pressão, que tem, tem mesmo que diminuir, e criaria condições para planear um aeroporto para longo curso (sendo que uma mini –Portela, com restrições de horário poderia manter-se para voos na UE).
Essa já existe (e achámos que a sua construção havia sido um elefante branco!). Em Beja temos já um aeroporto internacional pronto, prontinho, faltam as ligações. Mas será que não temos políticos capazes de articular outro desenvolvimento do nosso país que passe por uma ferrovia em condições, Lisboa/ Madrid/ Beja/Sines/Badajoz, não esquecendo Monte Real e o Porto, etc, pontos nevrálgicos para uma alternativa sustentável e essa sim em linha com o que dizem e não fazem. Lutar contra as alterações climáticas, pensar como uma montanha.
António Eloy
do Observatório Ibérico Energia
Florival Baiôa
do Movimento Beja Merece Mais.
* Título pirateado a uma obra fundamental de Aldo Leopold
Aeroportos Pensando1
Hoje para ilustrar o boneco trago aqui um artigo publicado, recentemente no Público!
Pensando como uma montanha *
1-Desmascarando os Pinóquios:
Vamos ser claros, NÃO VALEM DE NADA os DISCURSOS CONTRA AS ALTERAÇÔES CLIMÁTICAS, dos nossos governantes quando não põem em questão o modelo de desenvolvimento, a lógica produtivista, mais, mais, mais minas aqui e acolá (e quanto mais cavam mais CO2 emitem!) e sobretudo sem equacionarem uma alteração da estrutura e do volume do tráfego aéreo, sem diminuir, diminuir mesmo o número de aviões nos ares, e desde logo reduzir as aterragens. Logo mais aeroportos ou alargar os existentes, sem quaisquer estudos de impacto ambiental como está a ser feito na Portela e sem uma planeamento global, é incrementar as emissões e logo estar do lado dos mentirosos descarados e dos palavrosos sem consistência.
E, será que ignoram que a curto prazo haverá taxas, muitas!, sobre o transporte aéreo e é impossível que este continue excluído dos cômputos de emissões. Essa questão não tem, infelizmente sido tida em conta, porque o som de casino em que estamos mergulhados não deixa ouvir a montanha.
2-De disparate em disparate:
Sobre o Montijo está tudo dito. Não haverá aeroporto no Montijo. As razões ambientais são esmagadoras e só a construção civil e sectores financistas é que continuam a alimentar essa ideia. Não haverá por questões ambientais, de conservação da natureza e observância das leis nacionais e internacionais, pelo ruído que deveria levar à deslocação do Montijo e arredores, e porque (mas como é que ninguém se lembrou de tal?) porque a aviação civil não tem condições de aterragem aí, e embora a hipótese de hidro-aeroporto esteja na calha não há já aviões para ela adaptados.
Alcochete é um erro, igualmente, mas sobre esse não nos vamos detalhar. Já sobre Alverca, invenção de um comentador político, os problemas ambientais são parecidos aos do Montijo, embora aí pudessem aterrar meia dúzia de aviões.
Nenhuma destas alternativas é solução.
Passeata
O do Montijo está cada vez mais comprometido. Desde o início dessa obra que a denunciámos como o corta-fogo para o que é de facto a intenção que é o malfadado alargamento da Portela.
Menos aviões e mudança desta:
a) Só falta construir as acessibilidades, que irão levar emprego e sustentabilidade ao Alentejo interior, e de que não sei porque razão ninguém quer falar!!! que é deslocar os voos de longo curso para o aeroporto, construído e totalmente infra-estruturado de BeJa, com uma enorme capacidade
b) desviar, e desde já as low-costs para Monte Real que só precisa de pequenas adaptações e melhoria das acessibilidades e ligações à ferrovia, e prever os voos para a Europa, a médio prazo para lá
Mas andam uns engenheiros (civis!) a falar de Alcochete ou de Alverca ....
TODOS Á PASSEATA
Pro Tejo
Mais um prego!
http://movimentoprotejo.blogspot.com/
excelente iniciativa. Nunca se perdem, nem as que caem ao chão!
Postulados arriscados
Conheci e privei com o camarada Fernando Alves em 77 ou 78. Depois salvo ocorrências em pessoa só... o acompanho diariamente:
https://pt.player.fm/series/tsf-sinais-podcast
e não há palavras que o vento leve da sua boca, hoje alindada pelo voo dos pássaros!
um grande abraço!
Menos aviões
Menos gente a andar de avião, menos aviões, muito, muito menos!!!
Basta que os preços repercutam os custos, se deixe de subsidiar o fuel, se passe a tributar as emissões e claro tal seja repercutido nos preços.... Low costs bye, bye.
E teríamos essa enorme vantagem que eram as nossas cidades e terras com menos lows e tudo o que esses acarretam.
https://elpais.com/economia/2020/02/07/actualidad/1581090196_373920.html
alterar os paradigmas passa por acabar com as políticas proteccionistas para estes tubarões, e dar uma volta ao texto.
Mais aeroportos, não obrigado!
Não ao Montijo, vamos reduzindo a Portela. Aqui temos dito e redito como!
Zero, aviões
Recebo o boletim da Zero, OBRIGADO!, onde temos sempre notícias optimistas!!!!
Tenho essa divergência com esses meus queridos amigos....sou um optimista, talvez, mais informado, logo....
https://zero.ong/ambientalistas-vao-recorrer-aos-tribunais-para-travar-aeroporto-do-montijo/
mas pode ser da idade , passei os 60....
sobre o aeroporto realizou-se ontem uma sessão na Voz do Operário. Vim ontem de Campo Maior, tendo estado em contactos e prazeres nessa zona, e não cheguei a horas.
Tenho que dizer que tenho dúvidas sobre a estratégia.
Continuar a colocar os arautos de um novo aeroporto (agora em Alcochete) arautos esses que já o foram de outros desastres e nomeadamente desse na Ota, o tal sr. Matias Ramos, continuar a fazer de conta que não existem o aeroporto internacional de Beja, a que só faltam as ligações e o investimento na ferrovia, para assim também revitalizar o nosso interior, e um aerodromo desde já com condições e acessibilidades para os low cost e até em breve os voos de curta /média distância em Monte Real é brincar aos indios e aos cowboys.
Quando é que alguém põe os pontos nos is? Quando é que deixamos de andar atrás de interesses partidários ou financistas?
Posição para 6 Fevereiro
Ver anexo.
Embora com tiros nos pés (colocar de entrada o grande defensor de um aeroporto na OTA não me parece boa ideia....), haverá certamente possibilidade de dar conta que mais aviões e mais aeroportos (nem em Alcochete!) não.
Lutar contra as alterações climáticas implica mudar o paradigma. Ir acabando com as low, ir alterando o sistema de transportes e ir acabando com os voos internos Lx/Porto/Faro, ir alterando a ligação a Espanha, reduzir os voos na Portela incrementando taxas e onerando adequadamente o fuel dos aviões ( em vez de discutirem o IVA da electricidade, o que como temos dito é uma demagogia primária!).
Usar a pista (já existente!) de Monteral para os low, activar Beja para os longo curso e prever a redução progressiva da Portela, que continua a ser um aeroporto provisório.
Essa é a verdadeira política ambiental.
não perdemos uma!
É que não lhes vamos deixar sossego!!!!
http://carmoeatrindade.blogspot.com/search/label/Capital%20Negra
e iremos subindo a parada!
agora é que serão elas
É que a procissão ainda nem sequer assomou....
e vai ser muito difícil que passe de ideia... oxalá!