Faz falta, faz muita falta, além de uma Amnistia Internacional em Portugal mais acutilante, além das declarações de circunstância em dia de eventos, faz falta, muita falta um grupo ecologista que tenha uma concepção global do mundo em que vivemos, das relações que neste se cozem, das interligações e relações causa efeito, que seja radical na política, e sério na ciência sem se perder no cientificismo, que seja incisivo e entre a matar, em todos os sentidos da ruralidade, e directo aos alvos apropriados.

https://www.theguardian.com/commentisfree/2021/dec/15/border-walls-triggering-ecological-disaster-humanity-wildlife-habitats-extinction

faz falta um grupo ecologista que se preocupe com as minas bazucas, os aeroportos bazucas, os regadios bazucas, e de mais eucaliptos bazuca. Que se preocupe com todas as bazucas e também com isto!

Faz falta algo.

mas tenho que confessar que já não tenho tempo para ler....

https://eeb.org/library/why-the-european-green-deal-needs-ecofeminism/

e vindo de onde vem.....

de Paula Teixeira da Cruz, mas quem é esta sra, de que nunca se ouviu nada, nada mesmo sobre ambiente e agora (por encomenda de quem e a que título lhe dão uma página sobre falsidades e inanidades no Público?).

Um artigo sem qualquer fundamento ou o mínimo vestígio de alma.

Aqui, sendo que simpatizo, mas encontro muitos erros, desde logo o conceito e os bons e maus:

https://www.decrescimento.pt/

que alquém devia enviar a essa, para pelo menos saber do que está a falar. Julgo que desta sra não se ouvirá mais a falar, nem sobre ambiente.

Recebi vários comentários de apoio em relação a recente texto sobre a China!

Aqui mais:

https://www.freedomunited.org/news/officials-linked-uyghur-persecution/

sobre uma das mais sanguinárias ditaduras da história.

Acho que a ditadura chinesa é das mais execráveis à face da Terra, na linha do assassino de massas MaoTséTung. Seja pelos tibetanos, os uigurs, os camponeses mortos aos milhões, a repressão desenfreada, a total ausência de direitos, mínimos que sejam, a tortura a esmo e a morte sem julgamentos sérios, além da destruição social e ambiental que protagoniza.

Por isso tenho por lamentável a análise do Monde Diplomatique de Dezembro, que na linha do pensamento chinês, ou seja do pensamento dos imperialistas (estádio supremo do capitalismo, mas no caso penso que é do modo produção asiático) chineses, analisa as políticas ecologistas, sobre as quais, é claro, há muitas, muitas críticas a formular, mas não na linha do suposto maxismo-maoismo-xipinguismo.

Um dossier lamentável deste jornal, na linha do apoio a facínoras como Ortega, Maduro,e outros do género, jornal que por vezes tem algum interesse, mas já teve melhores dias.

Conheci e acompanhei alguns dos fundadores, amiguei-me com muitos activistas, apoiei e critiquei (quando andaram em bolandas com capitais financeiros) a organização. Mantenho relações com muitos membros e ex.-membros (alguns expulsos, mesmo!). É sem sombra de dúvida uma organização fundamental. Também acompanhei as suas dissidências, a mais radical Sea Shepard, e outras.

A vida é feita de continuidades.

https://www.theguardian.com/environment/2021/nov/29/greenpeace-half-a-century-on-the-frontline-of-environmental-photo-activism

aqui memórias e momentos.

É certo que nos países do Sul, onde a moral protestante não deixou marcas, a tradição de testamentar a favor do bem comum não é muito corrente.

Aliás a prática testamentária não o é, o gasto notarial que tal implica e a burocracia são dissuasoras. Sei-o por experiência.

https://www.theguardian.com/environment/2021/nov/27/successions-plot-twist-prompts-thousands-to-leave-money-to-greenpeace-in-their-wills

não esqueci o bem comum.....

Uma exposição magnífica.... e quase confidencial!:

http://signos.blogspot.com/search/label/Gon%C3%A7alo%20Ribeiro%20Telles

que está por pouco tempo mais.

Ontem falei do meu envolvimento com as rádios. O Fernando é um velho amigo, e um antigo camarada, fomos do mesmo partido, eu era, como sempre, da minoria libertária e da comissão política e o Fernando um companheiro. Ouço logo pela manhã sempre que posso, ou:

https://www.tsf.pt/programa/sinais.html

são verdadeiras crónicas do mundo e da ecologia, política e social!

tenho, muitas saudades das sessões semanais, com os meus estimados amigos José Augusto e Rui da então Radio Montemuro, 15, 20 minutos que por vezes se prolongavam e que de quando em vez eram mesmo uma hora.

É um meio que estimo, e preparava as sessões com temas e pistas.

Ontem estive uma hora nesta simpática rádio https://www.radiomovimento.pt/

e sendo que não escapo ao nuclear, lá foram mais uns episódios da estória "secreta" deste por cá, foi o lítio o tema central, em que desmontei, com total incorreçção política e muita, muita política mesmo a ideia peregrina que precisamos deste seja para uma dita transição energética, seja para o desenvolvimento. Não!E falámos de muitas outras coisas, num tempo em que continua a não existir nenhum grupo ecologista que saia do cofinamento da ciência e da técnica e reivindique um novo projecto para a sociedade e a economia, baseado numa visão socio-ambiental efectiva. Falámos dos aeroportos e da desgraça que qualquer das soluções Montijo ou Alcochete significaria e da alternativa já existente que é o novo aeroporto de Lisboa em Beja, a que só falta ligação ferroviária, e os 5 ou 6 aeroportos para lowcost (que devem acabar!) na área de Lisboa. Isso sim é política ambiental.

E não esquecemos a desgraça, a enorme desgraça que é Alqueva, o maior crime ambiental do século XX em Portugal. Agora temos, se calhar, outros na calha, ou na pista....