Quadro pandémico
Tudo está relacionado.
Até o ouvir/ver os locutores com a sua "fúria" dar-nos ideias erradas e até absurdas, e das quais estamos, mas estamos mesmo, fartos, fartinhos. E ver a incapacidade (sendo verdade que não temos alternativa) dos nossos governantes (e que dizer dos especialistas que encontram debaixo de cada pedra?) também é confrangedor.
Envia-me o C.P. (já há algum tempo, mas ficou a marinar) um artigo de primeirissima (envio um boneco anexo!) que estabelece as ligações entre os diferentes aspectos (vejam o boneco e ficam esclarecidos! ou http://signos.blogspot.com/search/label/pandemia ) de uma forma exemplar. Tudo isto está relacionado com o nosso (....) modo de vida e desenvolvimento incivilizacional. E esta 19 não irá ficar por aqui, desenganem-se os que querem voltar a mais do mesmo, sejam os aviõezinhos sejam os eslovacos dos restaurantes, sejam os A-L. sejam os tuktuk.
Nada, nada mesmo vai ser igual. O regabofe vai acabar. 19, 20, 21, 22, ....
Quem quiser este documento, que não tenho online é só pedir.
45 anos
fazem esta noite que li, no escritório do meu avô , "L'Utopie ou la Mort" de René Dumont, antes já tinha tido outras vidas, que contei em livro, como as muitas que tive depois.
Aqui deixo o registo:
https://www.wook.pt/livro/um-grao-de-areia-em-40-anos-de-cidadania-e-ambientes-antonio-eloy/16080148
que consta estar esgotado. Ainda tenho alguns exemplares para os interessados, antes, depois e durante esses tempos.
isto é o mais grave
Os milhões que morrem de malária, todos os anos, os muitos milhares que têm morrido por atrasos nas intervenções e nos diagnósticos ou isto:
https://elpais.com/planeta-futuro/2020-11-19/neumonia-la-mayor-asesina-de-ninos.html#
800.000 crianças!
E não vou entrar noutros números também muito, muito graves.
Mas continuamos a tomar a nuvem por Juno. Mas não devemos esquecer o guarda chuva, e nos locais adequados a máscara.
ecologia política
Hoje temos menos notícias, tive um dia intenso, com outras coisas e pouco tempo para leituras e os nossos colaboradores também fizeram pausa,mas chamaram-me a atenção para um artigo do Público, sobre o qual tive aliás uma longa conversa, sobre o que já foi (e não voltará) uma organização importante na história da política de ambiente. Referi nessa conversa que as organizações nascem, crescem e ...morrem como a vida e consoante quem lhes dá corpo. Muitas já morreram e outras já deveriam ter dado a alma ao criador, algumas de que eu próprio fui fundador, e que de facto estão há muito mortas. Este artigo está pejado de mentirolas grosseiras, de invenções sem sentido e é um mero lavar de roupa suja, interior e muito usada.
Não vale a pena continuar a contribuir para este e outros peditórios. A gente capaz que anda a gastar o seu tempo, latim se o houver e juízo, ou juízos, melhor faria (e a Zero, valha-o deus, assim fez) criar algo novo. E haveria muita gente....
Consumir livros
Tenho feito campanha pelo abandono desta. Eu, nunca, nunca mais comprarei nada através desta multinacional, que espezinha os direitos laborais, está-se marimbando para o ambiente e só vive para o ganhócio, e que destrói as pequenas livrarias, de bairro ou especializadas, onde podemos encomendar todos, todos os livros que esta multinacional oferecem, e manter o comércio fundamental vivo.
Temos muitas e muito boas livrarias (e carinhosas, onde somos conhecidos pelo nome e apaparicados), por todo o país e noutros locais onde vivi, Madrid, Paris, Bruxelas, eu sei lá por todo o mundo há livrarias que são momentos/ monumentos, e com verdadeiros livreiros/as a ajudar-nos!!!
esta envia-me Chema, um grande abraço e identidade comum!
DECO
Um dos capítulos de livro em projecto será sobre organizações de consumidores. Colaborei, e tenho-o em grande estima, com Beja Santos e outros quadros do INDC.
Fui quase fundador da DECO, ainda recordo Assembleias Gerais com o António Guterres, julgo, presidente. Como de costume fiz várias propostas que foram (76/77?) descartadas, era "impróprio" uma associação de consumidores pronunciar-se sobre sistemas anti-económicos de produção de electricidade....
Depois (julgo que no final dos anos 80) a DECO foi comprada por uma "entidade" francesa e passou a ser um regabofe. Demiti-me. A partir daí: Publicidade enganosa, dezenas de cartas na caixa de correio, que mesmo devolvidas com indicação das razões continuavam, e agora (hoje) os mails inundados com promoções "vigárias" todos ou quase todos os dias. Tudo em nome do ....
é claro que aqui e ali ainda vemos alguns trabalhos notáveis dessa empresa, mas quem lhes paga? ou qual é a intenção? deveríamos pensar....
Sei que houve diversos problemas laborais, uma autêntica estrutura capitalista, e que a nível europeu tem tido alguns comportamentos nem sempre ambientalmente justos.
Como noutras áreas é preciso outra, outras organizações.
Saúde planetária
é o novo conceito (e os conceitos reflectem um pensamento elaborado sobre as realidades e as leituras que destas fazemos) que C.P. me envia, num denso e caro artigo.
Que me remeteu para este, noutro nível de intervenção:
uma revista recheada de bons artigos.
Droga
É um tema central para os direitos humanos, 2ªfeira Almeida dos Santos dava uma curiosa entrevista ao Público, cruzei-me com ele na Amnistia Internacional, e partilho algumas das suas ideias:
esta sobre a regulamentação de todas as drogas, e obviamente a legalização de algumas (a Maria que é hoje irreversível) que podem alterar o sistema prisional e também trazer enormes benefícios ambientais, além dos direitos cívicos que lhe estão associados.
Visons
A alteração das condições naturais de produção leva à disseminação da praga:
https://theecologist.org/2020/nov/13/covid-19-and-fur-industry
e não há outra solução.
Temos que acabar com esta produção, e desde logo denunciar o consumo.
E libertá-los na natureza como me sugeriram alguns animalistas seria pior, muito, muito pior!
Greens
muito antes, muito mesmo, dos animalistas estarem neste grupo já por lá andávamos...
https://actionnetwork.org/forms/european-ideas-lab
e estivemos na reunião em Madrid para preparar o programa Europeu.