Líricas e instrumental
De vez em quando parece que saímos de nosso múnus...
mas nem tanto. A poesia e a sua ligação ao espírito através da música que por vezes está nas palavras é um elemento da realidade.
Com os Doors, as portas da percepção, percorri muitos momentos, as portas separam mas também unem.
https://www.youtube.com/watch?v=TdJKZ23FghY
em Paris, no Père Lachaise, busquei o túmulo de Jim Morrison sem o encontrar...
Ontem o meu querido amigo Chema enviou-me este vídeo, a propósito do fim, anunciado, das nucleares.....
continuamos a seguir .....
Aniversário
Esta semana dia 17 completa o O.I.E., Olho Vivo como também é identificado, o seu 2º ano de vida, e está quase a chegar ás 500 edições.
Este ano, antes do confinamento, estávamos a programar uma migração para sonoro, e também para o papel, mantendo, obviamente as edições online, que têm sido muito apreciadas.
Tínhamos previsto regras muito rígidas para inserção de publicidade, que valorizaria claramente os anunciantes, e estabelecer novos mecanismos de operacionalização.
Havia também no ar uma ideia de um canal televisivo....
Infelizmente tudo ficou bloqueado com o confinamento e as suas consequências.
Venho, agradecendo todos os apoios e comentários que vamos recebendo e, à meia dúzia de colaboradores regulares dar um forte abraço, solicitar a todos ideias, contributos e sugestões seja na linha acima referida, seja simplesmente em termos de melhorias singelas.
E lembrar a importância de arranjarem novos inscritos! Neste momento estamos com 230, sendo que alguns são passivos (20 ou 30, que não abrem os correios!).
Para criar pensamento e estimular acção.
Maria do Carmo Bica
Somos o que arrastamos e o que com tal construímos e modificamos.
O passado e as suas ocorrências, as pessoas nesse, deste, e que nos ajudaram, com um sorriso, uma ideia, uma amizade,
as pessoas, os factos que nos continuam, que continuamos a construir.
Acumulam-se passados, presentes que percorremos na memória e no sentimento.
Mas vivemos no presente, aspirando futuro, que tem tudo o que arrastamos.
Hoje tinha pensado e falado da Carmo, que continua presente.
E logo recebo uma prenda, fabulosa. Que odeio. Odeio porque já não a temos, odeio as palavras que a descrevem, a contam.
Odeio e gostava de as ter escrito, todas.
A memória a arrastamos, mas com ela continuamos a caminho do futuro.
Anexo em Homenagem.
Homenagem
É, Adriano Moreira, um grande senhor da política e ciência portuguesa, sem a mínima sombra de dúvida.
Tive ocasião de privar, brevemente, com ele, partilhei um jantar privado que antecedeu uma conferência que iamos dividir sobre direitos humanos (eu era na altura vice-presidente da Secção Portuguesa da Amnistia Internacional).
Tinha preparado uma intervenção aguerrida, a conferência talvez com 200 pessoas era num seminário, e ele pediu-me para falar antes de mim que tinha que estar em Lisboa para um evento no dia seguinte muito cedo. Claro que acedi. Ele ficou, todavia, para assistir à minha intervenção que alterou o rumo para a partilha, com a exposição fantástica que ele fizera.
De V.S.M. junto esta partilha:
que subscrevo.
Le Colonialisme Vert
Vou entrar num período de 8 dias de repouso, repouso mesmo. Tele só nas extremidades do dia.
Levo comigo "Petrole" de P.P. Pasolini, livro espesso que há quem diga ter também estado atrás da sua morte, atrás da do presidente da ENI esteve de certeza...
E "Tajo en la Palavra" com recolhas excelentes de literaturas muitas sobre o rio.
Lendo o Libération de 6ª feira (obrgs Luis) não resisti a encomendar, em antecipo ao lançamento dia 9, na livraria francesa de Lisboa este:
nada na entrevista do autor ao Libé é novo, e nada é novidade.... tenho aliás denunciado aqui várias dessas maldades, disfarçadas.
Mas recordo sempre Gomes Guerreiro a enumerar todas as maldades que nos poderíamos esquecer quando lutávamos contra Ferrel.
Afastar as populações dos seus locais de vida e convívio com a natureza e as espécies é, sem sombra de dúvida, repugnante. Mas deslocar milhões para afundar as suas terras com barragens inúteis, contaminar ilhas inteiras e evacuar as populações dessas para ver cogumelos, criar terras de ninguém depois de acidentes que estavam previstos, defender "espaços vitais" e afundar quem os busca ou neles procura continuidade, tudo isso não se pode colocar atrás deste biombo. Como atrás da lista de Gomes Guerreiro poderíamos esquecer a nuclear....
Registo
São as piores notícias. Era um histórico:
https://amazonia.org.br/2020/08/morre-o-jornalista-washington-novaes-aos-86-anos/
ficam para sempre os seus trabalhos.
Revista interessante
Bem sei que cada vez temos mais leituras e menos tempo....
mas, devo dizer que só a li na diagonal, para quem tem pouco tempo ou disponibilidade para livros recomendo a interessante revista Courrier Internacional, número de Setembro (português)
Culto e filosófico
Leio, caiu-me na mãos no JL, um excelente artigo de V.S.M. culto e com muitas leituras "filosóficas", titulado
"Da Criosfera até ao "fim da história", a não ser que ele (abraço!) me lo envie só posso recomendar desta forma.
Books
Um númeo especial, mesmo especial.
http://carmoeatrindade.blogspot.com/search/label/Biodiversidade
para ler e... olhar o horizonte, se ainda estiver lá!
Debates
Este hesitei se o havia de colocar aqui ou nos livros, uma vez que o pretexto é um livro, mais um, que recomendo e onde voltei a aprender ou reaprender....
http://signos.blogspot.com/search/label/Ecologia%20pol%C3%ADtica
mas dado que volto e insisto na nossa situação e nas mágoas e desafios que enfrentamos aqui fica!