Maguezal
e nós, nós mesmos, vamos destruindo tudo:
https://amazonia.org.br/solo-dos-manguezais-tem-o-maior-estoque-de-carbono-do-brasil/
os magues, ou manguezais são espaços fantásticos de biodiversidade e esponjas para o CO2.... mas.... os adeptos da ficção cientifica acham que vamos inventar alguma coisa (se calhar a fusão) para resolver o problema.
Só que a fusão, há mais de 40 anos é sempre para daqui a 40 anos....
nunca chegará a justiça
por esta, tantas estas e estos, que dão a vida pela vida:
nunca, nunca chegará.
Relatório mundial sobre a Nuclear
Foram duas horas de alta intensidade. Algumas coisas nova, como por exemplo a informação de que as centrais (francesas) estão 104 dias paradas por ano.... imaginem as razões e os prejuízos....
e um ponto, que penso, novo, embora mais velho que a potassa (nós por cá o conhecemos bem e temos muitas estórias) sobre a corrupção ligada a interesses espurtúlios dessa tecnologia (incluindo SMRs e Fusão!)
sobre esse novo mito onde embarcam esses "bandidos" e os fanáticos de ficção cientifica, esse novo mito dos SMRs foi tema uma das sessões, de que junto 3 slides, sem abordar os riscos do processo de produção, que já aqui chamei a atenção (obrigado Collares Pereira) e sem falar dos resíduos ( onde o menos pode até ser mais!)
Sobre o ITER, a fusão, não recordo ter sido falado, mas depois do relatório que enviei recentemente é assunto morto, bem morto.
Amanhã enviarei outros slides.
trocar árvores por ....nada
pois é, este é um vídeo directo ao coração da fera, os interesses gananciosos que dominam quase todos os sectores da nossa vida económica, e que alguns ainda querem que tenham mais poder:
https://www.youtube.com/watch?v=gZ5tG0VtJEE
e fez-me lembrar as patetas, como não?, declarações do nosso, ainda, ainda, ministro do ambiente ao dizer que vai arrasar o montado, aqui, ali e acolá, para construir mais centrais fotovoltaicas.
Já estou seco de dizer que destruir árvores, natureza e biodiversidade, não vai, em nenhum caso reduzir a nossa factura de CO2, seja para construir essas.
Essas tem, devem é ocupar os telhados, os nossos telhados, mas aparentemente não há vontade política para sairmos do atoleiro.....
Um Estado de Direito ou
ou o império do Roy Bean?
e o problema é....
que não há, não há mesmo mão de obra qualificada nem para isto, nem para o hipotético desenvolvimento da nuclear em França....
https://www.montelnews.com/
e isso levou-nos a pensar em quantos, quantos mineiros desempregados é que serão necessários para os 20 ou 30 projectos de mineração que nos querem .....
alguns milhares, milhares.... e onde estarão esses.....
Laplonche
foi nosso professor no mestrado de Economia de Energia, voltei a vê-lo aqui e ali, e a presidir a umas mesas de trabalho, que muito trabalho deram no Forum Social Mundial Anti-nuclear em Paris, onde juntámos forças!
O nosso amigo comum H.B. dá-me agora esta dica:
https://undejeunerchezbernard.lepodcast.fr/
uma mente justa!
Sessão fantástica
que ainda estou a processar, à qual assistimos, pelo menos, 3 portugueses, e onde durante 2 horas 5 especialistas arrombaram a nuclear (incluindo nessa os SMRs que alguns,ignorantes, defendem) amanhã enviarei reportagem com gráficos sobre essa "conferência", que aqui tem o documento base:
https://www.worldnuclearreport.org/IMG/pdf/wnisr2021-lr.pdf
e hoje pedimos desculpas mas não é possível dar mais notícias.
Alqueva
Envia-me esta nota, o meu querido e velho amigo Fernando Santos Pessoa, que compartilho:
#O inimigo nº1 do Alqueva foi o GRT, muito antes do 25 de Abril, até era chamado disso mesmo - não contra uma barragem do Alqueva, mas contra ESTA barragem. Pessoas insuspeitas como o Engº Leitão, que era Secretário -Geral do Ministério da Agricultura ainda nos anos 60, em pleno Estado Novo, e que adiaram a construção da barragem, denunciavam o exagero deste projecto. O que se defendia era que uma barragem em Alqueva não ultrapassasse a cota 124, fazendo com que todo o regolfo ficasse em território português e se completasse o sistema com pequenas e médias barragens nos diversos afluentes que convergem na zona de Alqueva, visto que da Andaluzia vinha pouco caudal no Guadiana e fortemente poluído pelas escorrências do plano de rega de Badajoz. Havia análises da água na fronteira - e que foram sonegados ao publico - que denunciavam o péssimo estado da água que vinha de Espanha. Pelo contrário uma rede de pequenas e médias barragens naquela zona melhorava o ambiente e as capacidades de rega do Alentejo. Hoje, com a barragem cheia, quase 50% do regolfo fica em Espanha que usa essa água sem dar cavaco.#
E o pior foi o que fizeram... com a água em regadio intensivo, e electricidade é 0,5% do total nacional!......e desconfio que é só dos paineis.....
e recordo, uma vez que fui dar uma "missa" a Mário Soares, então primeiro ministro, com os meus amigos, e tínhamos-nos cruzado com GRT na porta. Quando começámos a falar de Alqueva ele cortou - António, o Gonçalo esteve aqui meia hora a contar-me tudo! Registado.
Coopérnico e comunidades
isto sim é que o Dr. Moedas deveria incentivar.....
em vez de andar a construir centrais solares, por aí.... quando há tantos, tantos telhados......