contra Putin e as alterações
climáticas, claro:
podemos fazer mais.
e este é outro delírio
Jardins
lembro-me sempre dos jardins de hortícolas.....
estes também são bonitos.
a ameaça de Chernobyl
Troquei algumas impressões com um nosso amigo e colaborador que me fez chegar esta nota, e lamentando que o tal S.N. esvoace por todo o lado sem contraditório nem jornalista minimamente sérios a entrevistá-lo.
(...)
Os reactores em Chernobyl ( e há vários a funcionar , ao lado do destruído) não têm os confinadores de aço e de betão das tecnologias mais seguras ocidentais e mais evoluídas dos próprios russos/ucranianos (outros reactores)
Isto é estão mesmo vulneráveis a um impacte externo.
Mas o grande perigo não é esse. Estes reactores são muito mais inerentemente instáveis (usam urânio pouco enriquecido, apenas 1,8%) que os mais modernos, logo mais difíceis de operar e controlar . O problema é o que pode acontecer aos operadores em caso de ataque ou substituição. E, depois, está lá um importante repositório de resíduos e combustível nuclear gasto…
Quanto aos demais reactores, mais evoluídos , já usam uranio mais enriquecido ( de 2 a 2,4%) o que os torna mais seguros. Mesmo assim não tanto quanto os ocidentais! Mais uma vez o grande perigo são os operadores, o que podem fazer sob stress e/ou sob ataque.
O S.N. sente-se seguro porque já deve ter lugar no foguetão do Musk para a Marte, no dia do acidente.
(...)
e também, com outro colaborador falámos na febre das pastilhas de iodo.... que na envolvência de Almaraz...., também, estão.... esgotadas! "É a vida", citando A.Guterres.
contra Monbiot
esta desmascara o último artigo de Monbiot, que quando escreve sobre a nuclear perde a transmontana!
e aqui o outro:
https://www.theguardian.com/commentisfree/2022/mar/09/addiction-russian-gas-putin-military
bem prega frei Tomás.....
Efeitos da novilíngua
Efeitos da Novilingua e outros delírios
“Guerra é Paz; Liberdade é Escravidão; Ignorância é Força”
Orwell, citado de memória
Vivemos tempos delirantes em que a palavra e o seu contrário (que não é o silêncio, que não mente) valem o mesmo, nada.
Vivemos tempos em que dizer, como se fosse tomar um café, que um míssil sobre uma central nuclear não oferece problemas (a não ser a eventual explosão do reactor dessa, que até Chernobyl e depois Fukushima nos diziam que não era possível!), e vivemos tempos em que conhecidos demagogos podem dizer, sem que os jornalistas os contradigam, que a nuclear irá substituir o gás (mas como se a nuclear só produz electricidade , menos de 10% na Europa, 2% a nível mundial da energia!), e as próximas a serem construídas (e a maioria das actuais serão encerradas nos próximos 10 anos!) só estarão prontas daqui a 15 ou 20 anos! E a ficção dos pequenos reactores (com todos os problemas dos outros!) nem daqui a 20 ou 30 anos a não ser em experimental. A fusão é para o próximo século e aí talvez só com pedras a acompanhar, no regresso à idade dessas!
Vivemos tempos difíceis e nós próprios temos dúvidas sobre o caminho.
Mas temos por certo que não será com a nuclear, em nenhuma das modalidades que iremos continuar. E com a guerra na Ucrânia, é inacreditável como apesar desta vejamos a tentativa de trazer de volta essa tecnologia só para aquecer água, fissionando átomos e emitindo toneladas de resíduos radioactivos e para sempre, num momento em que vemos mísseis a assediar essas centrais e se hoje são na Ucrânia, amanhã.... podem chegar a Berlim. E não quero esquecer que recentemente foi referido que nem a França tem técnicos em número e capacidade suficientes para um programa nuclear.... imaginem o que vai acontecer a centrais nucleares geridas por “magalas”.... poderá acontecer o mesmo que acabou com a central búlgara ou que devastou Chernobyl.
No dia 12 de Março estaremos perto de Almaraz, em Navalmoral de la Mata, a lembrar o desastre, a plantar futuro e a denunciar a tentativa de continuação da nuclear.
E a apostar resolutamente noutro paradigma para a economia, sair da lógica de crescimento em direcção ao colapso e apostar na recuperação, na reciclagem na eficiência energética e no não mercantilizável. Recentemente apresentámos propostas, resultantes de muitos anos de trabalho colectivo, para alterar essa lógica dominante, que estão acessíveis no nosso local : https://obseribericoenergia.pt
E somos defensores intransigentes dos direitos civis e das liberdades políticas mas somos contra o espírito de guerra que domina o espaço público sem que um único defensor da não violência e da resistência civil como alternativa política seja ouvido. Na Ucrânia também resistimos ao rolo compressor, com as mãos e o espírito.
António Eloy & José Gonzalez Mazon (Chema)
Observatório Ibérico Energia & Adenex
Efeitos da novilíngua (cont)
....aqui mesmo.
E somos defensores intransigentes dos direitos civis e das liberdades políticas mas somos contra o espírito de guerra que domina o espaço público sem que um único defensor da não violência e da resistência civil como alternativa política seja ouvido. Na Ucrânia também resistimos ao rolo compressor, com as mãos e o espírito.
António Eloy & José Gonzalez Mazon (Chema)
Observatório Ibérico Energia & Adenex
ponto da situação
as nucleares vão mesmo fechar....
já outras talvez; é muito mais realista não as parar ou deixá-las em stand by, já as nucleares, fecham e fecham mesmo.
Almaraz e nuclear
vamos falar da história, do passado e do presente, e das lutas nestas, e esclarecer algumas situações.
Dia 12, em Navalmoral de la Mata:
http://signos.blogspot.com/search/label/Almaraz
Até na Rússia
os tempos estão a mudar:
e aproveito a oportunidade para trazer aqui um dos bons orgãos de informação sobre essas.....e a Rússia!