sobre cidades
um texto importante, que faz lembrar G.R.T. e a integração do campo e da urbe:
https://theecologist.org/2021/oct/25/belly-beast
para reflectir, ou....
contra o produtivismo
Claro que é preciso também mudar a lógica da produção agrícola industrial e avançar com a agro-ecologia e transformação integrada do território rural.....
https://www.youtube.com/watch?v=zmugklkogPo
mas este é um caminhar.
Já este, poderá ter interesse intelectual, mas é mais outro ganhócio:
https://elpais.com/planeta-futuro/2021-10-19/hermanos-roca-sembrar-para-tener-futuro.html
e aproveito para chamar a atenção para o simpático livrinho de Amélia Loução
https://www.ffms.pt/publicacoes/detalhe/5682/riscos-globais-e-biodiversidade
sobretudo o capítulo sobre a alimentação!
Não ás patentes do vivo
esta foi uma decisão, não histórica, mas justa!
infelizmente as multinacionais "alimentares" gananciosas do seu proteccionismo (sempre, sempre contra o mercado!) estão a fezer tudo para reverter esta decisão.
Defendamos os direitos!
sementes, defender as sementes
a sua variedade e diversidade, num mundo a caminho da monotonia e da comida rápida e cada vez mais plastificada!
defender a ruralidade, conceito lindo sobre o qual cheguei a ter discussão e também conflito (em que obviamente dei o braço a torcer) com o nosso querido Gonçalo, que falta faz.
E ver todos os hipócritas que adularam o seu pensamento e exemplo agora fazerem tudo, tudo o contrário que ele defendia e eles, eles não tiveram pudor em aplaudir!
Isto que se prepara no Tejo é a maior desgraça, vergonhosa, que já se fez no nosso país.
Um tiro de bazuca, ou melhor de míssil de morteiro no ambiente e na sustentabilidade.
Droga
a branca, ou mesclada ou mascavada é a droga mais aditiva e perigosa que existe, e está legalizada e incentivada pelos poderes e é base da maior parte dos alimentos industriais, o açúcar, pois claro, o que pensavam que era?
E é, também, a que mata mais, e não é preciso misturaram-lhe raticida.
A hipocrisia na abordagem das drogas (sou um anti-proibicionista radical) é um dos sustentáculos dos poderes, em geral.
Este é um paliativo:
mas pouco adianta.
restos? ou um sistema pobre?
Em minha casa de pequenino obrigavam-me a limpar o prato, às vezes lá vinha a história dos "pretinhos" que não tinham comida.
Mas sendo boa educação não desperdiçar comida e não ter mais olhos que barriga, e ainda hoje faço pedagogia, já não com os tais, aos meus pirralhos, não é por esse motivo que há milhares, milhares de subnutridos e a morrer de fome.
São os sistemas de agricultura intensiva e desadequada, são alterações de lógicas e economias tradicionais por imperativos de ganância, são as lógicas neo-coloniais que se impõem, e até no nosso país, as alterações das produções, a imposição pelo € de culturas exóticas, seja de bosques seja de frutas e hortícolas, seja de outro tipo de intensivismos, até agro-ganadeiros , que vai destruindo o património alimantar e genético da humanidade.
não nos esqueçamos que está tudo ligado.
a comer os nossos computadores
esta ficaria melhor na reciclagem, mas teria que denunciar o enorme engano que está por detrás desta, e claro lá virá alguém responsável acusar-nos, quandp os residuos que separamos continuam a ir juntos para aterro ( e ninguém quer falar disso, agora!) ou se não vãso não tem possibilidade nenhuma de serem reciclados e se chegarem a sê-lo (1%) não têm qualquer escoamento, isto no que diz respeito à maioria dos nossos separados. Sobre o vidro e o papel, aí sim poder-se-ia fazer outra coisa, falta visão e política...
Aqui:
por cá recentemente denunciei um aterro que estava e servir para isto, para depósito deste tipo de resíduos. Podem imaginar a resposta. Foi a que pensam.
Autarquias
Produzi e colaborei em mais de uma dezena de programas eleitorais em 3 ou 4 municípios. Em vários dos meus livros abordo temas autárquicos e tenho dois livros especificamente sobre estas.
Um com o meu velho amigo e camarada Tomaz Albuquerque, O Clientelismo, que ora voltámos a assinar na Feira do Livro, e outro dos anos 80 (julgo que de 1983, ano eleitoral autárquico) com o meu saudoso amigo Humberto da Cruz e outros camaradas do Amigos da Terra, que editado ficou um pequeno opúsculo "Questionário aos Partidos e Eleitores", com 37 perguntas sobre todos os temas e poderes destes órgãos de poder*
Exerci 3 mandatos de vereador ( com Kruz Abecassis e 2 António Costa) e 1 de deputado municipal e vejo com angustia, muita, a enorme superficialidade e tontadas em que está mergulhada esta campanha, deprimente, seja por total ignorância das competências dos poderes locais, ou simplesmente por simples e mera boçalidade dos candidatos.
Tenho sugerido e seguido algumas ideias, aqui e ali, e apoio alguns amigos que se esforçam contra as máquinas trituradoras, difíceis de bater, mas só perde quem desiste de lutar. Para eles um abraço fraterno.
Até dia 26 estarei a águas, mas acompanho, a horas incertas, o processo e votarei nesse dia, embora discorde do sistema de poderes autárquicos e portanto será nessa linha.
É possível que alguns dos próximos dias, ainda incertos os horários termais, haja falhas no O.I.E., que comemora 3 anos esta 6ª feira dia 17 de Setembro!
* Tendo encontrado um exemplar verifiquei, a memória já tem falhas, verifiquei que este era para as legislativas desse ano. Tem um capítulo sobre Urbanismo e Saúde Pública, que serve como uma meia nas autarquias.Um documento histórico e para a História! (Capa em anexo)
O Clientelismo, doença infantil
da democracia. As manigâncias, as golpadas, a corrupção mais ou menos descarada, todas as vilezas de um sistema perverso e que necessita que lhe pensem a reforma, como neste livro diagnosticámos e propusemos....
Dia 8, 4ª lá estaremos!
http://signos.blogspot.com/search/label/O%20Clientelismo
É já 4ª feira
que estaremos na feira do Livro, conforme aqui referi embora, por engano, no cartaz (que amanhã será enviado corrigido!) mencione dia 7, é 8!
Lá estaremos para uma converseta, com quem queira aparecer, para assinar esse ou outros dos nossos livros, e para matar saudades, com quem, que se vão acumulando.
Estarei de volta a Lisboa nesse mesmo dia e de partida em breve para o balneário, como lhe chamam nuestros hermanos ou para águas, até sairmos da gritaria, quase sempre sem sentido e descurando o essencial em que se vão transformando as eleições, também as autárquicas.