eco-fascismo
Estou a acabar de ler este livro, bem investigado e com orientação política, que agora que ressurgem outros eco-s é particularmente importante, também para desmascarar alguns discursos fanáticos, seja dos tecnofilos, seja dos animalistas, seja dos e dos e dos.
https://theecologist.org/2022/feb/07/may-walls-fall-down
não há verdades, nem absolutas nem das outras, existe é uma sociedade (s) em evolução, seja paradas mesmo. Existe pensamento seja em ebulição seja à temperatura da solidificação.
Nada a não ser o ruído que criou o universo e as cordas que o orientam pode estabelecer os acordes da vida. Bom talvez os Carmina Burana....
a guerra do Solnado
só que o dedo no gatilho é nuclear....É o novo paradigma em que estamos imersos (leiam o bom artigo de M.S.T. no Expresso).
Dois loucos, um de cada lado, um grita todos os dias vem aí o lobo o outro, que já não usa capuchinho, rosna. Infelizmente estão a brincar com o fogo numa deriva de total irracionalidade.
Tenho lido muito sobre esta tragicomédia, que nos poderá destruir a todos. E só vejo sob a palavra diplomacia as cabeças, dos mísseis.
Geminam-se a herança do sovieto-estalinismo e do nazional-maccartismo *. Um nunca foi uma democracia e o outro está em via, acelerada, de deixar de o ser.
Pobres de nós. Que me lembrou este curioso filme, desaconselhado a deprimidos....
https://www.youtube.com/watch?v=AOiGIkttb4Y&t=2350s
* Biden não é Trump, mas como desde logo denunciámos (ver o que se passa com a sua conivência, o regresso dos tempos de Jim Crow nos Estados do Sul e restrições ao voto negro!) a continuamos com todos os barbarismos, de Guantanamo, ao Yemen, a Israel e a todo o lado. Infelizmente não há alternativa a um sistema, ele mesmo, completamente bloqueado e enfeudado a interesses financeiros. E agora, bom agora.....
Notre-Dâme
Este é um passado que destruímos e podemos reconstruir. É em pedra e madeiras e outros materiais, alguns mais ou menos perecíveis.
De um nosso colaborador (obrigado) em visita a Paris, que saudades.... recebemos esta BD que aqui enviamos, para reflexão:
Jane Goodall
Só agora estive, estou na Extremadura e Andaluzia, e posso comprar o estupendo número(duplo) de Janeiro da revista Quercus. O duplo que tem na portada um fantástico gorila é sobre a luta contra o tráfico internacional de espécies (CITES) e aproveito para recomendar, no nosso tema, (dos 3 ou 4 livros que adquiri, sobre diversos temas).... o de Jane Goodall e &, em castelhano "El Libro de la Esperanza", que já folheei e senti o cheiro do livro testamento de Jacques Cousteau, também um magnus sobre a vida, nos mares, e dessa em geral.
Aconselho, em inglês é "The Book of Hope", de 2021
Tirania
Nada como um bom livro para começar o ano. Já tinha lido este de Timothy Snyder, há 3 anos, mas agora "simplificado" e magnificamente ilustrado por Nora Krug é um livro que todos deveriam ler, folhear e difundir.
https://www.bookdepository.com/On-Tyranny-Graphic-Edition-Timothy-Snyder/9781984859150
uma delícia.
E na linha desse livro:
mille millions de mille sabords
Colibri
Aqui, com prazer divulgo uma das editoras que me tem "aguentado" e com cuja equipa e sobretudo com o Fernando Mão de Ferro, tenho a maior estima e amizade.
Tem excelentes livros, universitários muitos e os que não o são tem esse estatuto, e também sobre ambiente e socio-antropologia, com este último.
Na posta, também, comento brevemente, o excelente, extraordinário Cuaderno 430 da revista Quercus!
http://signos.blogspot.com/search/label/Colibri
vamos continuar a ver, ouvir, cheirar como os Colibris....
Sugestão
Pois, só li 2 ou 4 destes, são muito americanos, é certo, mas a recomendação vem de um notável:
e o tempo é para essas....
Comboios
De um dos bons jornalistas de comboios, Carlos Cipriano, tem o Público ontem um artigo de síntese sobre a situação ferroviária nacional, no interface ibérico, e também europeia.
A situação nacional não é melhor, linhas sem electrificação, carruagens degradadas, linha idem, a falta de uma ideia global, miserabilismo de investimentos (onde anda a bazuca? para os aviõezinhos?), horários desconexos, sistemas informáticos inexistentes, falta de formação de quadros, inexistência de manutenção, em resumo nada, nada de bom se anuncia, e tenho que referir, do meu ponto de vista, mais um incompetente a gerir este dossier, o tal ministro dos aviões.
Auto-estradismo, aviãozismo são a estratégia.E nada, no horizonte, nos anuncia a mínima alteração. Vamos de mal a pior.
aqui começámos
Foi no dia 25 de Novembro de 1975. Tinha 2 opções, era um dia frio, ou ia para o Ralis, fazer não sei o quê ou ia para casa pró quentinho onde tinha um livro para ler na secretária do meu avô.
Já contei a história, o livro era este:
https://www.terrestres.org/2020/09/30/relire-lutopie-ou-la-mort/
e continuou a minha aventura, já ligado aos grupos libertários, já tendo subido as escadas do saudoso M.E.P. ainda gravitava nos entornos esquerdistas, mas nunca apreciei os totalitarismos!e nunca andei a distribuir metralhadoras à porta do Palácio Foz, como chegou a correr, algures.
O resto, vamos contando.....
Croissance....
de vez em quando venho aconselhar um dos muitos livros que vou lendo. Este faz um bom resumo, com algumas ligações novas e inesperadas.
https://www.editionsladecouverte.fr/la_croissance_verte_contre_la_nature-9782348067990
É um tijolo que vale a pena ler à lareira.Em linha contra o colapso e as falsas soluções!