Futuribles
Vou tentar obter em papel, embora já tenha em digital:
https://www.futuribles.com/fr/revue/442/
tenho um velho problema, não sublinho, não risco, não noto.....
Já este está em mãos, sublinhado e lido, e nalguns pontos relido:
http://www.openhumanitiespress.org/books/titles/the-chernobyl-herbarium/
não sei onde o classificar, é, também um livro de notas memoralísticas, com ilustrações dolorosas, e a partir do qual sabemos que é um bluff a ideia da vitalidade da vida na zona contaminada, e trechos magníficos de reflexão sobre a nossa sociedade e a nuclear nela. Quem está imerso no tema não tem muitas novidades mas é altamente aconselhável a todos.
Panos tradicionais
Tenho que a M.G.F. é um dos mais bárbaros crimes contra o direito:
https://elpais.com/planeta-futuro/2021-05-02/mujeres-que-tejen-su-destino.html#
é pois com entusiasmo que vejo que esta luta vai ganhando vasas.
Palavras a mais
O perigo das palavras...
Resiliência, no actual enquadramento não é mais que a ideologia da adaptação e tecnologia do consentimento a uma realidade que nos ultrapassa, e para a qual a resiliência é uma das numerosas imposturas solucionistas, para voltarmos a mais do mesmo.
Sustentabilidade energética é outro dos embustes, para nos enfiarem os seus truques e discursos, de crescimento. Temos que lhe opôr a sobriedade energética, e nada mais.
Deparamo-nos com um problema crucial para a ecologia política em Portugal. Falta de estratégia, falta de método, lógicas de protagonismos balofos e semeadura de ilusões. E vivemos sepultados em palavras ocas.
Os problemas estão identificados, mas continuamos a correr atrás da vertigem noticiosa, que só está interessada em fogachos e títulos, que vive a chafurdar num pântano de mentiras e de falsidades e só dá atenção ao que pensa, quando pensa ser o politicamente certo, ou o do interesse público que são os próprios média que constróiem e manipulam.
O discurso científico tem que ser sobreposto por um enquadramento político e a realidade tem que ser direccionada em relação a efectividades práticas e funcionais.
Cada vez mais nos sentimos cercados, por discursos e discursos etéreos e sem um mínimo de praticidade.
Pensar e agir é cada vez mais difícil e romper o bloqueio requer muita argúcia e envolvimento.
E depois....
Sobriedade
Já li algumas notas sobre este e vejam o pequeno filme da jovem autora que é simples e claro e directo!
http://www.virage-energie.org/
outro encomendado numa livraria de gosto.
Jazz
Inventam dias para tudo. O Jazz não precisava que é de todos, os dias. Aqui excelentes acordes... e ligação para outros:
https://www.youtube.com/watch?v=gfLVVHxk4IM
talvez a depressão e a nostalgia articuladas em desalinho.....choquem aqui.
Unicórnios....
e outros animais, mitológicos ou não....
sereias, bestas abissais....
por um novo negócio verde
A tradução não é entusiasmante Green New Deal, é claro que me podem dizer dos múltiplos significados da palavra deal de negócio a acordo, mas....
não sei porque vamos sempre buscar palavras erradas.....o que temos é que mudar o chip, o paradigma e toda, toda a lógica do poder.
Vária
1-Aqui, em breve: https://m.youtube.com/watch?v=
onde vai a nunca explicada luta de classes....
Ardendo
No Global Just Recovery Gathering a que assisti, em muitas partes vi pensamentos tontos*, poucos é certo e muita juventude e qualidade de vontade.
Retive entre outras a informação deste livro:
https://www.rosalux.eu/en/article/1588.burning-earth-changing-europe.html
que embora venha de um grupo anti-europeu e com passado pouco "conveniente" merece leitura. A partir do sítio podem fazer o download
* tive que entrar quando um fulano apareceu defender as mini-nucleares para lutar contra o aquecimento global! Depois de 2 ou 3 explicações desapareceu.
Sá da Costa e M.S.T.
Não posso trazer aqui os notáveis artigos de opinião de António Sá da Costa, sobre Avaliação Ambiental Estratégica, e as trocatintices do actual governo e o embuste a que mais uma vez nos conduzem sobre o aeroporto.
No Expresso de sexta. Nesse igualmente o de Miguel Sousa Tavares, que me recordo os melhores tempos, assim com quando leio este os pais Francisco e Sophia, pela veemência e acutilância, que aliás já tive ocasião de lhe referir pessoalmente.
Nem sempre estamos de acordo, não compreendo a posição dele sobre o aeroporto do Montijo, ou sobre outros casos sociais, mas este é um artigo de alto calibre! E não posso deixar de lhe agradecer a atenção que lhe mereceu a nossa carta aberta.
E sou ao fim do dia de 6ª do chumbo pela A.P.A. (para dar prova de vida?) do projecto de urbanização do Mouchão, tema central da nossa Carta Aberta!