Leituras
Tenho alguns livros encomendados, o último relatório "so to say" do Club de Roma elaborado por Ernst Von Weizsacker e Anders Wijkman " Come On", o "Rewilding Iberia" de Jordi Palau, outros dois sobre a filosofia da não violência e as mentiras (Bulos) cientificas, que se irão juntar ao Serge Audier e "l'age productiviste". Já também aqui está o último de Carl Safina, em castelhano.
Comprei num alfarrabista o "Retrato de uma aldeia com Espelho" sobre rio de Onor. E com mais umas revistas, o hors série do Obs sobre a biodiversidade por ex., acompanhar-me-ão em Agosto e talvez até nas águas de Setembro, embora essas já com outros encargos em costas.....
Umas histórias gráficas como hoje se designam o que eram livros aos quadradinhos e depois bandas desenhadas, também me acompanharão.
Não se pense que vamos de férias, só que temos mais tempo e os dias são maiores......
Para reflectir
É uma das nossas referências, independentemente de divergências e do tempo:
um texto importante....
Documentário
claro não é um livro, mas é de alta importância! Quem é que o traz até cá?
https://amazonia.org.br/documentario-que-retrata-comunidade-indigena-yanonami-e-premiado-em-berlim/
deve ser um prazer e uma dor!
Moby Dick
Não é bem um livro, mas o número especial da National Geographic The Ocean Issue/ Secrets of the Whales, recordou-me esse espectacular livro, para todas as idades sensíveis.
E descobri este excelente:
não sendo grande frequentador apreciei muito.
Movimento das Coisas
Também não é um livro, e a informação é da Campo Aberto o movimento ecologista mais dinâmico do norte:
https://www.youtube.com/watch?v=XoN26_Da-mc
um filme cujo bocadinho deu consolo ao retiro e espero ver no regresso a outra civilização.
Sempre atento e em pé o meu velho amigo J.C.C.M.
Uma cortina de fumo
a reciclagem.... enquanto mergulho no Karl Polanyi, que recomendo desde já! dou umas braçadas noutros livros e revistas.
Este: https://www.ruedelechiquier.net/essais/277-recyclage-le-grand-enfumage.html
é leitura obrigatória para todos, seja os recicladores, seja os lixeiros....
a propósito dele recordei uma civilizada discussão com Sá da Costa que teimava que a reciclagem era um círculo, sendo que eu insistia que era uma espiral, num livro que fiz, com o Nuno Farinha para a APREN, que ele então presidia.
Claro que é uma espiral e nem é preciso ler esta obra excepcional para saber que o mito do 100 o/o reciclado é um engodo para manter a lógica hiper-consumista em que estamos mergulhados, aliás a economia circular é outra invenção de marketing.... e a entropia?
Lá vão mais umas braçadas para a superfície.
Cavalos
Já imaginaram os protestos dos "animalistas" ao ver isto:
https://elpais.com/elpais/2021/05/31/album/1622486555_507797.html#
que é o retorno a processos tradicionais e a diminuição das emissões, e o regresso à auto-suficiência.
Gonçalo Ribeiro Telles
Foi a última vez que também estive com Gonçalo, nesse dia que também teríamos o lançamento da recolha de poesia do Afonso Cautela.
Foi do meu ver a última homenagem ao G.R,T. por aqueles que sempre o acompanharam e seguem, continuam a seguir, as suas ideias.
https://www.dn.pt/opiniao/goncalo-em-nome-da-terra-13834605.html
depois, bom depois, é o que se sabe.....homenagens de trinta e um de boca e .... tudo ao contrário do que o mestre sempre defendeu,
veja-se o aeroporto, o regadio, a destruição do património, o crescimento sem fim, o fim das políticas de conservação da natureza, tudo, tudo isso feito pelos "fariseus", dominantes
Carmo Bica
Quantas vezes tenho pensado nela... agora, imerso em leituras ouvi, três ou quatro vezes esta magnífica homenagem:
https://www.youtube.com/watch?
que lamento se tenha realizado, sem a Carmo....
foi bonito e o espírito esteve presente, na recordação do sorriso que era a sua marca, assim como a veemência.
Os cantares inspiram a continuar!
Petrocalipsis
Um tiro na tola, é a 1ª coisa em que pensamos ao ler este livro, que nos mostra à evidência que nada, nada mesmo do que fazemops ou pensamos resolve seja o que seja.
Nem a crise nem a sua epistime!
Tudo o que fazemos não são sequer paliativos (por ex. as renováveis ou a eficiência!) e antes nos afundam mais na crise climática, na degradação da natureza e no exaurir dos recursos finitos, pois finitos.
A economia, o crescimento que lhe está associado dão cabo do que resta.
E chegamos ao fim do livro e não temos pistola, nem sequer bala e nada na mão a não ser as tripas e algum messianismo contraditório com quase tudo o que nos colocou para pensar.
Temos que sair deste sistema, do mais, mais, mais e este livro deixa algumas. muitas pistas e também um passo em frente, em queda livre para o abismo e sem sequer asa-delta.
Já aqui tinha aconcelhado, e agora ainda mais, após leitura atenta.
https://www.editorialalfabeto.com/item/es/157-petrocalipsis/