Revista (s)
Recebo, julgo que vindo do Miguel M. esta revista:
http://www.mientrastanto.org/boletin-186/
que devo dizer li, alguns artigos en passant. Não me agrada a colagem de ideologia a factos, e dados objectivos que têm a sua história e lógicas próprias e não precisam de seja que ideologia seja para existirem e se tranformarem.
Já li muito disso e nada ficou, a não ser quando escalavramos, dissecamos e ultrapassamos o facciosismo.
Mas esta aqui vai, a partir dela podemos ter acesso a outras na mesma linha, eles fuzilar-me-iam só por achar que são da mesma linha! Há sempre um Calvino por detrás de um revolucionário....
Antropoceno
Há alguns anos na Universidade de Aveiro falei a uns jovens quase mestres do Antropoceno. Na altura era um tópico novo. Julgo também que fui um dos primeiros que usei o termo, e o expliquei em artigos vários.
Hoje assisti a uma simpática conferência do Antropocene Campus Lisboa (Parallax) https://parallax.ciuhct.org de Scott Knowles, que foi excelente na vertente dos pequenos muitos que fazem o grande caos.
Pena a confusão que fez, talvez devida ao contacto com algum esquerdismo universitário português, entre o eucalipto e o fascismo, e imiscuir no tema o nacionalismo e a expansão, trocando datas e lógicas do capital financeiro.
Mas uma boa iniciativa, e que deve continuar
Alfacinhas???!
Lisboa, em conferências
Parece bonito, claro com algumas coisas a tirar e outras a faltar, mas seria interessante que o Zé nos dissesse quantas, quantas árvores abateu, seja por podas erradas, seja por negligência, ou por perturbar algum trânsito.
E Lisboa verde não pode ignorar os aeroportos que se lhe metem pelos olhos dentro, ou os cruzeiros que lhe enchem o espaço do rio, que nunca mais se recupera, ou a negligente ocupação urbana e a degradação continuada do património, cheia de especulação e ganhócios, ou a falta de uma ideia global e articulada para a cidade.
Mas temos árvores e ilusões.