Humanity
já o recomendei na Rádio e talvez, também aqui.
Mas só agora com ele terminado aqui trago:
http://signos.blogspot.com/search/label/Humanity
sem a mínima reserva. É um livro de primeira água, e equaciona-nos e ao conhecimento que tinhamos adquirido. Depois deste não podemos aturar mais as verdades, todas ou nenhumas.
O passado muda mais depressa que o futuro!
LUA
Continua com aluamento, if you know what I mean....
e aqui fico.
Guerras e Capital
Um tijolo, 400 e tal páginas de letra miudinha! E uma obra de 1ªªªªªªªªªissima.
Bebendo nos clássicos e diagnosticando os processos e procedimentos, e de uma actualidade espantosa (o livro é de 2016, mas parece.... de hoje!)
http://signos.blogspot.com/search/label/Guerres%20et%20Capital
É claro os nossos "tais" ignoram-no, como ignoram quem busca as raízes da guerra e os caminhos para a paz:
Numa altura em que, finalmente,
tenho outro livro a ver o fundo do túnel, irei estar Segunda dia 5 a partir das 17 horas até ás 20 na Feira do Livro de Lisboa, na barraca da Colibri.
Para umas conversas....
um imenso eucaliptal
é em que Portugal se vai, continuando, a transformar. Aliás estamos nas suas mãos, dos seus grupos económicos, articulados com membros de sucessivos governos, donos de quase todos os jornais (e parte desde logo da conhecida hegemonia!) demagogos e mentirosos de todos os quilates e que à nossa conta continuam a extrair o tutano dos nossos solos, a contribuir para as emissões de CO2 (aí não vejo os tais...) com os fogos que incineram ( e o governo continua a multar por não limparmos as, tantas vezes, árvores de fruto que temos nos nossos pomares a que chama limpeza, limpeza vejam lá bem, das florestas, mas já plantar paus de fósforo é à vara larga!).
Pois encontrei num alfarrábio, por 2 € este EXCELENTE que me havia escapado.
https://www.almedina.net/portugal-em-chamas-como-resgatar-as-florestas-1563846750.html
uma verdadeira pérola!!!!! E claro, clarinho, que o eucalipto é uma espécie invasora!
A insegurança
da guerra. A guerra, mais guerra, mais armas não resolvem nada. Só trazem mais morte, mais destruição, mais problemas sociais e ambientais, mais alterações climáticas, mais, mais mais.
Aqui uma opinião que me agradou:
https://www.commondreams.org/opinion/the-insecurity-of-war-of-and-violence
mas falta ainda a visão, da não violência que é uma alternativa política e social, que não querem ouvir.
Contaminação do Mundo
Um livro que multiplica o seu peso. Não tenho palavras para o classificar. Mais que excelente, seja pela qualidade e referências, seja pelos enquadramentos e articulações, seja pelo rigor e incisão.
Fundamental para os críticos das lógicas da produção e do desenvolvimento das forças produtivas, sejam fisiocratas, liberais, marxistas, keynessianos,ou chicaguistas.
http://signos.blogspot.com/search/label/Contamina%C3%A7%C3%A3o%20do%20mundo
Claro só num cenário de economia entrópica, num quadro de bio-economia, de base se pode percepcionar uma ideia de alguma sustentabilidade que nos permita a sobrevivência, como sociedade. Mas mais pequena, essa.
Linguagem e I.A.
Conheci-o como linguista, e depois como analista dos média e crítico da Hegemonia. Critiquei algumas das suas posições, que ele próprio alterou (o apoio ao Pol Pot e aos genocidas Kmers!) mas tirando esse (e alguns outros....) caso é um homem de grande craveira e esta opinião merece leitura atenta:
https://www.commondreams.org/opinion/noam-chomsky-on-chatgpt
e reler. Antes que o chatgpt a manipule.
Pensar como uma árvore?
de artigo de opinião de António Araujo:
#a leitura de um dos livros mais encantadores, belos e poéticos que li nos últimos tempos, “Pensar como uma montanha”, de Aldo Leopold, há pouco editado ou reeditado pela Maldoror*, sempre fantástica. "O bando emerge das nuvens baixas, um esfarrapado estandarte de aves, juntando-se e afastando-se, mas avançando, com o vento a batalhar amorosamente a cada bater de asas. Quando o bando não é mais uma mancha no céu longínquo, ouço o último grasnar, dobrando a finados pelo Verão." Conheci-o pela mão sempre sábia da Ana Coelho, da Palavra de Viajante, uma das melhores livrarias de Lisboa e do meu mundo tão pequeno. A dado trecho, Aldo Leopold, que trabalhou quase 20 anos nos Serviços Florestais dos Estados Unidos e foi figura-chave do movimento conservacionista americano, descreve o abate de uma árvore antiga, o lento avançar da serra pelos círculos concêntricos do seu tronco; em cada um desses círculos, correspondente a uma década, fala do que ia sucedendo no atribulado reino dos homens. A História patente em madeira.#
E com uma nota de sublinho para a Palavra de Viajante e a Ana!
* lembro-me uma edição, penso que de J.C.M.; com idade adolescente!
Sobre a I.A.
Não nos cruzamos há muito (com V.S.M.), mas há 15 dias falei sobre I.A. e a propósito do manifesto neste referido por ele, fui muito mais radical. Não serve absolutamente para nada, a não ser para fazer o jogo de alguns sectores do capital financeiro ( ou militar-industrial) que se estão a atrasar. Mas atrasar para quê?
https://www.dn.pt/dinheiro/a-inteligencia-artificial-somos-nos-16140530.html
pois na corrida, a alta velocidade para o abismo, que pensam sobrevoar para Marte (o tal Musk, talvez criptogenado), e para a desumanidade.
Disse nessa sessão que deveríamos ler, analisar, pensar e sair desta deriva digital e passear, cantar, namorar. Ousar usar as velhas, velhas tecnologias e andar devagar, não acreditar nos média da Hegemonia ou o numérico dela resultante. Dir-me-ão e quê? Pois penso que ao menos teremos o poder de viver a nossa vida, cada vez mais reduzida é certo, como no quarto de Boris Vian.