APELO DE MILHARES
de cientistas, entre os quais vejo, com orgulho velhos amigos, contra os 4 cavaleiros do Apocalipse:
https://appel-de-scientifiques-contre-un-nouveau-programme-nucleaire.org/
e
https://appel-de-scientifiques-contre-un-nouveau-programme-nucleaire.org/#signataires
vamos, vamos.
até o ar faz mal
pois, muito.
mas então, vamos respirar o quê? Onde?
Cientistas contra a nuclear
Contra a nuclear uma maré:
mas como não são o borra-botas dos ecologistas ditos , pela nuclear, não têm TV....
a luta, continua.
Isto mesmo!
O movimento ecológico universal pôs na agenda mundial a necessidade de substituir as energias baseadas em recursos esgotáveis por energias ditas renováveis. E fez muito bem.
Daí a pensar que está o assunto resolvido... não está.
É que ser renovável não quer dizer que seja: apropriado, adequado, dimensionado, pequeno mas belo, ecologicamente integrado sem danos graves, sem perigos graves previsíveis, respeitando as condicionantes ecossistemáticas, os seres vivos afetados, a começar mas não a acabar nos seres humanos, a paisagem como valor produtivo mas também estético, e outras razoabilidades.
Mas se abstrairmos disso, como alguns de nós somos tentados a fazer, então venha o lítio (felizmente alguns perceberam a tempo a enormidade para Portugal da agressão que se programou a respeito dele), venha o abate de sobreiros para eólicas, venha a razia do solo para parques solares grandiosos ou menos grandiosos. Alguns até vão ao ponto de dizer: venha o nuclear (que nada tem de renovável).
As grandes barragens mundiais (as Três Gargantas mas muitas outras no Brasil, na Índia e muitas outras) já deram provas evidentes que na construção foram grandes agressões ao ambiente e muitas vezes às pessoas e aos povos. Ninguém hoje que tenha um mínimo de consciência ecológica coerente pode defender novas barragens desse tipo.
Mas Vilarinho das Furnas em Portugal, sem ser dessa escala, é um exemplo que foi criticado e denunciado salvo erro por Orlando Ribeiro e certamente pela escola etnográfica portuguesa (talvez Jorge Dias e outros).
Menos faladas embora claras para alguns são as consequências negativas de barragens em funcionamento. Este caso de hoje, chuva no deserto?, mostra que as consequências para os seres humanos podem ser de grande tragédia (no Público):
Inundações na Líbia: “Há corpos por todo o lado: no mar, nos vales e debaixo dos edifícios”
Soluções absolutas não há. No entanto, as pessoas normais como nós têm dificuldade em compreender onde estão as soluções que, não sendo absolutas, pelo menos menorizem a devastação. Parece necessário, contudo, ir além dos qualificativos de energias "renováveis", "descarbonizadas", "limpas", "verdes" e outros para abençoar este ou aquele empreendimento energético. A equação tem que ir mais longe.
No caso dos rios, já se verificou em alguns setores uma visão mais cautelosa e naturalista, e tem havido até desmontagens definitivas e programadas de algumas barragens. Esse é também um fator que tem que entrar na equação.
José Carlos Marques, envia-me este texto acima, que partilho por acordo. Faltou referir o crime, o maior crime ambiental deste século, em Portugal, Alqueva, a Aldeia da Luz e a destruição de milhares de hectares de montado, e hoje a degradação total dos solos, também com agricultura intensiva e destrutuva. Tudo isso é tema do livro, ora em conclusão.
Isto mesmo! 2
Cont.
No caso dos rios, já se verificou em alguns setores uma visão mais cautelosa e naturalista, e tem havido até desmontagens definitivas e programadas de algumas barragens. Esse é também um fator que tem que entrar na equação.
José Carlos Marques, envia-me este texto acima, que partilho por acordo. Faltou referir o crime, o maior crime ambiental deste século, em Portugal, Alqueva, a Aldeia da Luz e a destruição de milhares de hectares de montado, e hoje a degradação total dos solos, também com agricultura intensiva e destrutuva. Tudo isso é tema do livro, ora em conclusão.
Manuela Barros Ferreira
Ao almoçar com o Cláudio, a Rossana e o Chamizo, que saudades tive de não ter conhecido melhor a Manuela.
Com o Cláudio Torres fez 60 anos da nossa história, que é políitica, ambiente, arqueologia e língua e tantas tantas outras coisas que nos conta num livro delicioso, que parece que nos torna membros da família, o somos.
Aqui:
http://signos.blogspot.com/search/label/Manuela%20Barros%20Ferreira
embora tenha congelado as leituras, a este não resisti, e de um trago o li. Irei reler.
Doñana e +
a linguagem cifrada desta gente que promete recuperar o que degradou e degradar mais, e vejam bem a subtileza da quantidade de água, em percentagem que dizem ir recuperar....
quando Doñana está à mingua e esses 20% que vão destruir são irreversíveis, E é este o jornalismo que temos.....
e que tal falarmos
de colapso?
bem sei que pouca gente gosta, mas.... lá que ele existe.....
https://www.commondreams.org/news/derna-libya-flooding
existe.
esrta gente não pára....
mas nós também não!
por aqui, por ali e acolá....
Moda ou não
Em breve, em breve teremos que andar em pelota....
https://www.freedomunited.org/advocate/fashion-pledge/
hoje recordei que há 50 anos tinhamos uma costureira todas as semanas.....não havia moda.