Gatos, uma praga!
a que há que pôr cobro, para defender a biodiversidade:
https://www.dn.pt/edicao-do-dia/15-abr-2023/ha-que-manter-os-gatos-sem-dono-fora-do-meio-ambiente-16178512.html
mas podíamos também falar de cães vadios, de pombos, e de tantos outros que os animalistas defendem contra o ambiente e a biodiversidade.
Claro que falando de felix domesticus é outra conversa, mas não os deixem pôr o pé fora de casa!
Outra guerra,
a mesma, a mesma lógica!:
e houve, também, portugueses mortos.
Pensar como uma árvore?
de artigo de opinião de António Araujo:
#a leitura de um dos livros mais encantadores, belos e poéticos que li nos últimos tempos, “Pensar como uma montanha”, de Aldo Leopold, há pouco editado ou reeditado pela Maldoror*, sempre fantástica. "O bando emerge das nuvens baixas, um esfarrapado estandarte de aves, juntando-se e afastando-se, mas avançando, com o vento a batalhar amorosamente a cada bater de asas. Quando o bando não é mais uma mancha no céu longínquo, ouço o último grasnar, dobrando a finados pelo Verão." Conheci-o pela mão sempre sábia da Ana Coelho, da Palavra de Viajante, uma das melhores livrarias de Lisboa e do meu mundo tão pequeno. A dado trecho, Aldo Leopold, que trabalhou quase 20 anos nos Serviços Florestais dos Estados Unidos e foi figura-chave do movimento conservacionista americano, descreve o abate de uma árvore antiga, o lento avançar da serra pelos círculos concêntricos do seu tronco; em cada um desses círculos, correspondente a uma década, fala do que ia sucedendo no atribulado reino dos homens. A História patente em madeira.#
E com uma nota de sublinho para a Palavra de Viajante e a Ana!
* lembro-me uma edição, penso que de J.C.M.; com idade adolescente!
Read my lips
Demorou mais de 18 anos a ser construído, custou mais de 4 vezes o custo estimado, não resolve os problemas climáticos (30 % de electricidade é menos de 10 % da energia consumida!) e aqui é que tem que ler os meus lábios, ler mesmo: NÃO É SEGURA!, repito NÃO É SEGURA!:
e ninguém sabe o que fazer com os resíduos!
um susto!
se diz que não tem é porque tem, era uma brincadeira de crianças, mas é muito actual. Ora eles já reconhecem avultados impactos ambientais e já andam a prometer compensações, e já andam, há muito a comprarem "vontades" locais. E depois, depois de extraírem o dito vão deixar as terras arrasadas, aliás assim que começarem as terras ficarão arrasadas,
https://www.ambientemagazine.com/litio-do-barroso-um-compromisso-com-as-comunidades-e-o-ambiente/
este, este não é o local certo para extrair o lítio. E reparem bem, como os capitais financeiros e especulativos agem, constituíram esta empresa (com esse nome há várias....) há poucos anos....
Contra os mercadores do templo
que só pensam em vender, vender, vender, o nosso património, como se fora deles:
https://www.dn.pt/opiniao/antonio-costa-e-o-litio-o-dilema-de-querer-tudo-16184595.html
uma vergonha, uma vergonha, uma vergonha, será que me estou a repetir? uma vergonha.
E agora vamos a outros!
Com a nuclear morta na Alemanha e moribunda por todo o lado, même en France!, vamos a outros:
e vamos caminhar.
é claro que vai ser duro....
eles têm, ou pensam que têm, tudo nas mãos:
https://www.commondreams.org/news/big-banks-funding-fossil-fuels-since-paris
mas lembrem-se do operário de Tebas......
Flores de cá e de lá
Não tenho palavras para referir este notável trabalho (anexo) de Raimundo Quintal (um forte e amigo abraço!), sobre a flora da nossa ilha, de facto das nossas que o livro se estende a S.Miguel.
Composto pelas fichas que durante anos ele foi publicando na revista Jardins, que cada nos conta um enquadramento, uma origem, uma história e detalhes saborosos, ora numa edição de luxo. Tenho que lamentar o preço elevado e a ausência de qualquer apoio institucional (daí o preço! 22€), para este livro que deveria estar (tal como o Elucidário Madeirense, há muito desaparecido?, eu tenho os 3 números originais, encontrados em alfarrábio) em todas as casas, ou pelo menos em todas as escolas das ilhas!
Falarei também dele em próximo programa em Movimento.
Lixos sem fim
um novo relatório, que não os abrevia:
nem nada.