Pesticidas
comecei a minha militância não na envolvência energética mas aqui:
que também é energia, agricultura, alimentação, território, biodiversidade e até hortas sociais e cidades.
Hoje lembrei-me do Pesticides Action Network, e de quando conheci Carlos Pimenta. Falámos de pesticidas e do resto, no inicio dos 80....
Rios ocultos
Todas as grandes cidades estão construídas sobre rios encanados ou mesmo destruídos, daí estarmos sujeitos a....
em Lisboa seria uma ideia propor a recuperação dos rios perdidos, identificar os seus cursos e locais de bebedouros, além de todo o sistema de abastecimento de águas que em muitos casos vai sendo degradado ao sabor da pato bavaria (nada contra os verdadeiros, que abundam nalguns lagos e jardins!).
Mas infelizmente vamos ter uma, mais uma campanha eleitoral de nulidades e sem ideias.....
Jardim da Universidade Madeira
Não posso deixar de fazer minhas as palavras de Raimundo Quintal, um forte laço ilhéu nos une:
# A coleção da Flora da Madeira empobreceu bastante, o pequeno orquidário desapareceu, do núcleo das suculentas pouco resta, as plantas aromáticas e medicinais definharam, a mostra de plantas agro-industriais foi abandonada e apenas as mais resistentes à secura teimam em manter-se de pé.
O jardim que hoje deveria ser um espaço privilegiado de investigação e uma área ambiental atrativa para residentes e turistas, está transformado numa lixeira, numa coutada de atividades marginais. São ainda bem visíveis as marcas dum incêndio, que queimou parcialmente um dragoeiro. Alguém viu? Parece que não, pois nada foi limpo.
Isto acontece numa Universidade, que tem hasteada uma bandeira verde e onde, pressupostamente, deveria haver uma forte aposta na educação ambiental e nas boas práticas de cidadania. No Tecnopólo, GPS orientador dos caminhos da inovação e do progresso.
Tenho vindo a assistir à delapidação deste jardim e por várias vezes manifestei publicamente a minha indignação.#
O texto acima é picado de uma tomada de posição do Raimundo, que partilho e assino. Conheço o local e é lamentável o estado de degradação que ele denuncia.
nem com os pequenos
se safam....
nem com esses!
Petrocalipsis
É uma entrevista longa, muito longa:
e tenho que confessar que cheguei a metade e....mas recomendo. O livro já está encomendado.
Até fechadas....
menos 2!
lá vão pró galheiro, mas os problemas e os resíduos vão continuar, para sempre!
https://abc7ny.com/indian-point-power-plant-closing-nuclear-buchana/10559572/
não deveria ser.
Mirada
Palavras a mais
O perigo das palavras...
Resiliência, no actual enquadramento não é mais que a ideologia da adaptação e tecnologia do consentimento a uma realidade que nos ultrapassa, e para a qual a resiliência é uma das numerosas imposturas solucionistas, para voltarmos a mais do mesmo.
Sustentabilidade energética é outro dos embustes, para nos enfiarem os seus truques e discursos, de crescimento. Temos que lhe opôr a sobriedade energética, e nada mais.
Deparamo-nos com um problema crucial para a ecologia política em Portugal. Falta de estratégia, falta de método, lógicas de protagonismos balofos e semeadura de ilusões. E vivemos sepultados em palavras ocas.
Os problemas estão identificados, mas continuamos a correr atrás da vertigem noticiosa, que só está interessada em fogachos e títulos, que vive a chafurdar num pântano de mentiras e de falsidades e só dá atenção ao que pensa, quando pensa ser o politicamente certo, ou o do interesse público que são os próprios média que constróiem e manipulam.
O discurso científico tem que ser sobreposto por um enquadramento político e a realidade tem que ser direccionada em relação a efectividades práticas e funcionais.
Cada vez mais nos sentimos cercados, por discursos e discursos etéreos e sem um mínimo de praticidade.
Pensar e agir é cada vez mais difícil e romper o bloqueio requer muita argúcia e envolvimento.
E depois....