Não violência
um texto vindo do catolicismo que tem muitas interfaces com a não violência que defendo:
https://setemargens.com/resistencia-nao-violenta-em-tempos-de-guerra/
e que partilho.
Resistimos à guerra
1-Hoje um velho camarada enviou-me um texto de um general russo disfarçado com um nome português, um desses que fala nas televisões sobre o massacre de Bucha. Fez-me lembrar este de Katyn: https://pt.wikipedia.org/wiki/Massacre_de_Katyn
Que Stalin atribuía aos nazis.... para bom entendedor.
Estamos mergulhados em mentira, informação falsa e contra informação, mas a realidade vem sempre ao de cima.
2- Temos dito repetidas vezes que falta uma, uma voz não violenta que defenda a resistência civil desarmada e uma oposição intransigente à guerra e violação dos direitos, todos. Em linha com o textos dos WRIs que divulgamos e com o que eu próprio aqui coloquei.
3- E é inacreditável, e nem me falem de contraditório que os jornalistas da guerra ou os editores que os têm em mão não sabem o que é, pensam que é dar voz aos generais russos ou aos espiões, é inacreditável que a resistência à guerra não tenha voz.
4- E vamos assistindo ao lavrar das consciências pela Arte da Guerra. Ontem num jornal que na 1ª série deu algumas ajudas importantes a causas ambientais, eu e G.R.T. tínhamos aí regularmente voz, e que agora se converteu ao correioda”manhismo” titula (encomenda de quem?) que o S.M.O. estaria de regresso (e os 2% para as brincadeiras bélicas que ninguém contesta, também....). Pois é altamente improvável, lendo o próprio artigo se vê o ridículo do título, embora esse faça o mesmo serviço que os arautos da nuclear fazem por outro lado. Mantêm viva uma mística das armas redentoras.
Nós resistentes à guerra e objectores de consciência continuamos a lutar contra as guerras, sem essa nossa luta os procedimentos sociais vigentes (e o S.M.O. é um deles) conduziriam à catástrofe e a sociedade afundar-se-ia. A guerra é a negação do direito. De todo ele. Continuamos a esgravatar, como fungos....
Chocalho
Conheci o Domingos Lopes numa conferência de Álvaro Cunhal, a secretariá-lo. O tópico era a defesa da Revolução Técnica e Cientifica, também conhecida por sistema soviético. Nessa foram defendidos todos os disparates hoje conhecidos, a nuclear, o Alqueva, a agricultura intensiva, o aumento de todas as produções e o bem absoluto da ciência. Recordo que Cunhal saíu pela esquerda baixa e o Domingos Lopes ficou a ser trucidado. Estive com ele, já em franca mudança (depois de o ter confrontado em reuniões do Comité Soviético pela Paz CPPC) na comissão Russel pela Palestina, que sabiamente afundámos antes que se convertesse noutro nado morto dos tais. Ele entretanto tem continuado a evoluir ou eu estou a ficar velho:
Tubarões
estes são dos bonzinhos.....
https://www.actes-sud.fr/catalogue/nature-et-environnement/au-nom-des-requins
mesmo que nos façam "medo"....
Geo-política
Um artigo de grande qualidade, do nosso "general" Chema, especialista de geo-política, ao contrário de tantos que abundam por todo o lado! e com melhor posto que esses ditos de pacotilha.
https://www.extremadura7dias.com/reportaje/opinion-que-guerras-y-odios
que recebo no dia em que cerca de 20 activistas da não-violência portuguesa se reúnem. Vamos ver o que dará, ou darou.....
Condition de l'homme moderne
tenho estado nos últimos meses (com 7 ou 8 outros livros pelo meio) a ler esse em título de Hannah Arendt, que é denso e até algo dificil.
https://la-philosophie.com/arendt-condition-de-l-homme-moderne
Muito suculento e percursor do eco-qualquer coisa.
A propósito da actual guerra e invasão da Ucrânia um pensamento de Gunther Anders (então seu marido) é exemplar.
Sobre a experiência, as falsas experiências com as bombas nucleares. Não as há boas ou más, aliás não as há. Porque experiências como ele refere implicam cofinamento laboratorial.
O laboratório destas foi a Terra. Ora.....
só falta um pouco mais de
resistência civil e não violência:
https://www.lasnoticiasdecuenc
mas é mais um excelente artigo do nosso amigo Eduardo.
eco-fascismo
Estou a acabar de ler este livro, bem investigado e com orientação política, que agora que ressurgem outros eco-s é particularmente importante, também para desmascarar alguns discursos fanáticos, seja dos tecnofilos, seja dos animalistas, seja dos e dos e dos.
https://theecologist.org/2022/feb/07/may-walls-fall-down
não há verdades, nem absolutas nem das outras, existe é uma sociedade (s) em evolução, seja paradas mesmo. Existe pensamento seja em ebulição seja à temperatura da solidificação.
Nada a não ser o ruído que criou o universo e as cordas que o orientam pode estabelecer os acordes da vida. Bom talvez os Carmina Burana....
a guerra do Solnado
só que o dedo no gatilho é nuclear....É o novo paradigma em que estamos imersos (leiam o bom artigo de M.S.T. no Expresso).
Dois loucos, um de cada lado, um grita todos os dias vem aí o lobo o outro, que já não usa capuchinho, rosna. Infelizmente estão a brincar com o fogo numa deriva de total irracionalidade.
Tenho lido muito sobre esta tragicomédia, que nos poderá destruir a todos. E só vejo sob a palavra diplomacia as cabeças, dos mísseis.
Geminam-se a herança do sovieto-estalinismo e do nazional-maccartismo *. Um nunca foi uma democracia e o outro está em via, acelerada, de deixar de o ser.
Pobres de nós. Que me lembrou este curioso filme, desaconselhado a deprimidos....
https://www.youtube.com/watch?v=AOiGIkttb4Y&t=2350s
* Biden não é Trump, mas como desde logo denunciámos (ver o que se passa com a sua conivência, o regresso dos tempos de Jim Crow nos Estados do Sul e restrições ao voto negro!) a continuamos com todos os barbarismos, de Guantanamo, ao Yemen, a Israel e a todo o lado. Infelizmente não há alternativa a um sistema, ele mesmo, completamente bloqueado e enfeudado a interesses financeiros. E agora, bom agora.....
Notre-Dâme
Este é um passado que destruímos e podemos reconstruir. É em pedra e madeiras e outros materiais, alguns mais ou menos perecíveis.
De um nosso colaborador (obrigado) em visita a Paris, que saudades.... recebemos esta BD que aqui enviamos, para reflexão: