Decrescimento ou outra palavra?
eu próprio, embora a entenda e se justifique, não acho a palavra adequada, bem sei que conceitos se podem sempre explicar, mas têm que ter pedagogia e capacidade de envolvimento. Este não tem.
Mas recomendo o livro em anexo, em linha, mas aprofundando o que aqui sugeri de Parrique, embora julgue que lhe é anterior..
Les jeux sont faits.... uma maravilha.
Se decrescer não é palavra a utilizar crescer é mera pornografia económica, logo.....
não, não, não
fui durante algum tempo cliente desta empresa. Mas recomendo a todos que ainda o são para a abandonarem. São uns capitalistas sem escrúpulos e contrários a tudo, tudo o que pensamos, protecção do ambiente, direitos dos trabalhadores e uma economia social e também o mercado, dado o seu carácter monopolista. Não comprem nada, nada na Amazon e se todos assim fizermos....
Vão a livrarias de nicho, em Lisboa a Ler Devagar/Casa do Comum, a Palavra de Viajante, a Livraria Francesa ou a antiga Europa América, ou outras de bairro, tantas. Mas por todo o país as há, esmagadas pelo monopolismo e supermercados cheios de lixo impresso que são mesmo as grandes. E nessas encomendem o que quiserem!
https://www.freedomunited.org/
e também tenho que referir que não percebo ecologistas a usaram a uber e outros do género ou a comprarem comida na glovo ou outras e toda a pafernália numérica que agora domina a nossa vida, como o nº de contribuinte até para a bica. O meu só quando sou obrigado!
E nem comento o uso de plataformas digitais.... nós mail e whats e já mais que basta. Além claro do velho, velho blog:
sem ruídos!
Livro da Fundação
Envia-me em digital a Fundação Gulbenkian, que nunca será perdoada* por se ter recusado homenagear devidamente Gonçalo Ribeiro Telles, (nem conferências, nem site, nem concerto, nada, nada, nada, talvez porque imaginavam que não iríamos silenciar nada, como, aliás, o filho Francisco R.T. fez perante a cara de pau de dois administradores) já para não falar de outras maldades... Fundação que tem o seu património afundado em petróleo, edita um livro, cheio, cheio de gráficos e estatísticas que deveriam ser melhor enquadradas e muito limitadas, intitulado o Clima em Mudança, que enviarei a quem o solicite, pesem as críticas o considero um instrumento útil.
* continuo-o a lamentar, e só o facto de a folha de pagamentos dessa ser extensa, motiva que não haja mais vozes contra o disparate do acrescento, do deserto, anexo aos decepados jardins.
Livros, mais livros
Aqui tenho recomendado vários livros e comentado:
https://signos.blogspot.com/search/label/decrescimento
este sobre um tema cada vez mais central, demos-lhe o nome que quisermos. Prefiro o pós....
Continuamos a não nos calar
Ideias
Um artigo com um ponto da situação interessante e com conclusões negligentes, mas que vale a leitura:
https://www.15-15-15.org/webzi
não temos que estar sempre de acordo....
Palestina
Mais uma em que estamos em total sintonia, de pensamento, de leituras e de agitação:
https://www.extremadura7dias.c
mas é preciso avisar toda a gente
E não se ouve nada, quase nada....
sobre isto:
https://www.commondreams.org/opinion/nato-5-pledge
que tem um impacto enorme, enorme nas alterações climáticas, na degradação dos recursos, na qualidade de vida, na vida mesmo.
Mas o silêncio, o poder da hegemonia que domina os discursos, o poder tudo corrompe.
Um livro muito útil
Ao ler este livro penso na incapacidade de movimentos, organizações, manifestos e partidos todos eles de superarem as actuais lógicas de "desenvolvimento das forças produtivas" que vêm de Adam Smith, passam e se reforçam com Marx, passam por Keynes e pelas diferentes escolas económicas e conduzem a todos os actuais impasses ambientais, climáticos e das nossas vidas.
O maior economista de todos os tempos Georgescu-Roegen continua, infelizmente, a ser ignorado pelas direcções políticas e sociais da nossa sociedade e depois queixem-se. Se mergulhamos continuamente em mais do mesmo, se capacidade de equacionar novas propostas, novos discursos, novos alternativas.
não é possível romper com a lógica de representação e da hegemonia sem romper com as palavras e os discursos do poder. Hoje com um velho amigo discuti porque razão ele continua a aceitar ir a debates sobre minorias. Mas quem raio é que define as minorias? e porque razão aceitamos esse discurso?
Somos. Somos. Somos.