Bolsa
Tenho vontade de bolsar quando o ouço.
não há mais nada a dizer, mas infelizmente de/em cada vez mais dirigentes políticos só vemos perversidade, ignorância, e total falta de ética e mesmo, mas mesmo um mínimo de educação.
Vamos procurando contrariar os tempos que vivemos e tentar que um sentido para a vida germine.
Chumbar o Orçamento
Imperativo ambiental!
CHUMBAR O ORÇAMENTO DE ESTADO EM VOTAÇÃO FINAL GLOBAL!
O governo continuaria, ficaríamos um ano a duodécimos, mas não haveria verbas para minas, e para os seus arranjinhos e o Montijo, que já está debaixo de água, afundar-se-ia definitivamente.
Aliás no próprio dia em que a A. P.do A.(eroporto?), e o seu Presidente Lacasta deram o OK ... o governo decidiu, como vínhamos a exigir à muito transformar o aeroporto militar de Monte Real .... em civil, para bom entendedor....
Agora só falta activar a opção Beja, para termos um cenário de facto no quadro da luta contra as Alterações Climáticas, taxando os vos, alterando o tarifário dos combustíveis e diminuindo os low costs, os voos internos, e alterando os horários do intercontinentais. E acabando com a ilegalidade do aumento da Portela.
Com o orçamento chumbado outros disparates ambientais, também, ficariam na gaveta, e assim sim o governo daria consequências ás suas declarações de que vai combater as Alterações climáticas.
É preciso, é urgente que quem se pronuncia contra as Alterações Climáticas, quem defende a sustentabilidade, chumbe este orçamento.
Um orçamento não é uma mera tabela de entradas e saídas, não são só exercícios contabilísticos para acertar as contas públicas. É um documento estratégico que consagra opções e estabelece políticas. Quem aprovar, seja com a abstenção este ficará com o ónus de ter dado cobertura à vigarice e ilusão que é a mineração de lítio, no quadro proposto e nessas condições, e também a esta mistificação e delírios que são mais, mais, mais aviões quando já deitamos turistas pela borda, infelizmente com centenas de cruzeiros à pala desses, a destruir a cidade e adulterar o ambiente (verde?) desta.
Vamos ver onde há coerência!
Hoje divulguei esta posição, pessoal.
QUERCUS
Um artigo m.to interessante sobre a renaturalização do Manzanares, em Madrid.
A notícia sobre a multa de 700.000 Euros à Iberdrola por mortandade de avifauna, nas suas linhas eléctricas (que devem ter isolantes!)
Outro artigo sobre a transição dos dinos para as aves, este que me encheu as medidas!
E muitos outros, desde morcegos a tartarugas, um verdadeiro Quercus.
Talvez não saibam mas a defunta nacional (que até há alguns anos teve um papel importante no nosso ambiente) recebeu o seu nome desta. Os meus amigos do Porto que a baptizaram haveriam de baptizar outra também, mas essa sim continua viva, como FAPAS, também picado de Espanha!
Factor Humano
Se em relação à Quercus, nem me pronuncio... Não posso, nem quero deixar de me associar à malta de Carnaxide e sobretudo ao nosso querido amigo, e nunca demais mencionado Jorge Paiva.
Para ele um grande abraço, extensivo também ao Viriato!
Pensando como uma Montanha
É com esse título (que é explicado no artigo) que sairá amanhã no Publico online (que tentarei aqui trazer) um artigo, meu e de Florival Baiôa do Beja Merece Mais, demolidor contra os aviões, e aeroportos que nos querem enfiar no lombo. Mas também contra as idiotices e atentados ambientais que à pala, de mais aviões e emissões que (mas quem é que pretendem enganar?) contribuem, mas mesmo para as alterações climáticas, que eles dizem, (mas quem pretendem enganar) procurar contrariar.
Reduzir o número de voos na Portela, iniciando um processo de deslocalização e claro redução das low costs, preparando o terreno para a deslocação dos voos de longa distância para Beja e estruturando (mas quem é que eles tentam enganar com a ideia dos comboiozinhos?) uma rede ferroviária nacional e internacional com capacidade, não é difícil, nem para tal há falta de guito:
Diz-me o Acácio P. ( um grande abraço!):
#De acordo com a Comissão Europeia Portugal, perdoa todos os anos 463Milhões € (Pag 101https://op.europa.eu/en/public
Pagamos o mesmo nível de impostos indirectos se comprarmos uma cenoura ou um bilhete de avião; o gasóleo necessário para transportar medicamentos, doentes graves ou viveres para zonas de catástrofe paga mais impostos do que o jetfuel usado num avião que transporta turistas.#
Leiam o artigo, comentem-no. Nele também falamos do Montijo, e das pseudo alternativas de Alverca e Alcochete, em linhas.
A única alternativa séria é mudar o paradigma, reduzir o tráfego aéreo, ir reduzindo a Portela, com o actualmente existente existente. Não nos venham atirar areia para os olhos, ou aliás não nos enterrem a cabeça. Não somos avestruzes!
Somos montanhas, e como elas pensamos.
Portos e outras coisas
Aqui uma que partilho, salvo na tibieza da crítica, e na falta de apontar dedo claramente.
https://www.lpn.pt/pt/noticias/em-defesa-do-estuario-do-sado-que-a-memoria-nao-nos-falhe
é que paninhos quentes e água benta....
Revista (s)
Recebo, julgo que vindo do Miguel M. esta revista:
http://www.mientrastanto.org/boletin-186/
que devo dizer li, alguns artigos en passant. Não me agrada a colagem de ideologia a factos, e dados objectivos que têm a sua história e lógicas próprias e não precisam de seja que ideologia seja para existirem e se tranformarem.
Já li muito disso e nada ficou, a não ser quando escalavramos, dissecamos e ultrapassamos o facciosismo.
Mas esta aqui vai, a partir dela podemos ter acesso a outras na mesma linha, eles fuzilar-me-iam só por achar que são da mesma linha! Há sempre um Calvino por detrás de um revolucionário....
Antropoceno
Há alguns anos na Universidade de Aveiro falei a uns jovens quase mestres do Antropoceno. Na altura era um tópico novo. Julgo também que fui um dos primeiros que usei o termo, e o expliquei em artigos vários.
Hoje assisti a uma simpática conferência do Antropocene Campus Lisboa (Parallax) https://parallax.ciuhct.org de Scott Knowles, que foi excelente na vertente dos pequenos muitos que fazem o grande caos.
Pena a confusão que fez, talvez devida ao contacto com algum esquerdismo universitário português, entre o eucalipto e o fascismo, e imiscuir no tema o nacionalismo e a expansão, trocando datas e lógicas do capital financeiro.
Mas uma boa iniciativa, e que deve continuar
Alfacinhas???!
Lisboa, em conferências
Parece bonito, claro com algumas coisas a tirar e outras a faltar, mas seria interessante que o Zé nos dissesse quantas, quantas árvores abateu, seja por podas erradas, seja por negligência, ou por perturbar algum trânsito.
E Lisboa verde não pode ignorar os aeroportos que se lhe metem pelos olhos dentro, ou os cruzeiros que lhe enchem o espaço do rio, que nunca mais se recupera, ou a negligente ocupação urbana e a degradação continuada do património, cheia de especulação e ganhócios, ou a falta de uma ideia global e articulada para a cidade.
Mas temos árvores e ilusões.