Afonso Cautela, para agenda
tenho que referir que não é versão do Afonso (o poeta) do meu apreço, mas:
De outro velho....
que deve ter a minha idade....
e que pensa na minha linha....
e não percam esta entrevista!:
https://www.youtube.com/watch?v=h6ziZ4JPWEM
genial.
É a distopia que nos espera
leia, com atenção, isto não é ficção:
https://www.dn.pt/1409304595/as-areias-que-sopram-do-futuro/
é a realidade que teremos.
In memorium
Foi um grande vulto, Eugénio Lisboa, e lembrei-me do livro de Pasolini, sobre a morte do presidente da petrolífera italiana, pela Mafia, Mattei julgo, a ligação além das posições políticas dos dois é o "petróleo":
https://dererummundi.blogspot.com/2024/04/apocalipse.html
quem lê vê o mundo.
Contra
Contra o Serviço Militar Obrigatório
Parece que andamos a brincar aos “cowboys”. Nenhum partido defendeu o S.M.O. na recente campanha eleitoral mas logo vêm uns (ir)responsáveis da tropa defender esse.
Vejamos: o S.M.O. resulta da constituição dos Estados nacionais no final do século XVIII e tem por objectivo enquadrar a juventude no espírito estatal/nacionalista e belicista desse resultante.
No século XIX vai-se desenvolvendo e no quadro da 1ª guerra mundial é imposto generalizadamente. O S.M.O. articula-se com o poder de Estado e a guerra para afirmação deste. A guerra colonial teve-o na base, e sabemos das deserções, milhares, e de outros episódios com ele articulados.
A afirmação do Estado hoje tem outras lógicas, mas as guerras, infelizmente continuam e procuram reforçá-los.
Hoje vivemos em guerra, para a qual não temos senão escassa oposição, valha-nos o Papa Francisco, incansável defensor da paz, e os activistas não violentos que vão fazendo algum trabalho de desminagem do discurso dominante, mas infelizmente não têm voz no meio da hegemonia.
Ora volta-se a falar, ao arrepio do direito e da democracia em impor o S.M.O. em Portugal. Felizmente, entre a própria tropa as vozes contra são muitas, muitas, há por lá responsáveis. O S.M.O. além de uma violência imposta à juventude é um total absurdo, em termos de uma estrutura que é, hoje, totalmente profissional.*
Nós pacifistas e objectores de consciência, que lutamos contra as guerras e contra as suas lógicas temos que dizer, basta, basta, basta.
*E não é momento mas poderíamos invocar, também exemplos de países que tem níveis fantásticos de bem estar, que... não têm forças armadas....
Nota
Texto que temos colocado em círculos
Isto é representação?
Aqui o artigo deste mês na Gazeta da Beira:
http://signos.blogspot.com/search/label/A%20Moral%20e%20a%20Pol%C3%ADtica
e aqui o link desta:
Dez teses sobre Tchernobyl
Recuperei do baú Günther Anders, e curiosamente de repente vejo-o e leio-o por todo o lado. É um dos três magníficos que orientam as minhas conferências "A Energia da Pachamama", com Georgescu Roegen e António Gramsci. Claro que depois ligados as esses aparecem muitos outros...
Encontro perdido o livrinho com esse título, hoje fundamental para novas, velhas lutas anti-nucleares e contra o tecno-cientificismo e o produtivismo.
Dez teses, 14 páginas de bolso e tanto, tanta coisa fundamental.
E aqui, citações, comentários e outras deliciosas:
Valorização
Muitas vezes, nós mesmos, por lapsos ou vícios de linguagem, usamos o discurso da hegemonia. Talvez, em alguns casos, porque não conhecemos o peso das palavras.
Vejo, ocasionalmente o minuto Quercus, quase sempre ou ideais sem sentido ou enquadramento ou mesmo erros. Certo que no meio do joio há algum trigo.
Recentemente vi um disparate crasso, a defesa da Incineração, não que eu não a admita in limite mas tem que ser enquadrada e referidos os problemas ambientais dessa. E chamar à dita Valorização valha-me S. Bárbara, para o céu não me cair na cabeça. Só contrariando a termodinâmica e a entropia.
A Quercus já foi um grupo importante, ora depois de defender o aeroporto no Montijo, a destruição de áreas protegidas, e ser alvo do ministério público por problemas de gestão, o caminho certo para ela seria a tal valorização. Bem sei quer estas burocracias ambientais duram e duram e duram mesmo quando se transformaram em indiferenciadas e inúteis.
Caminhar, uma filosofia
andei pelos campos... e quando cheguei continuei a caminhar:
http://signos.blogspot.com/search/label/caminhando
um livro maior, com não violência e tudo, para aqueles que separam o ser e o mundo desse.
Nuez Moscada
Um livro poderoso, muito. E delicioso na sua trama e levantamento histórico. Em linha com outros "nossos":
https://capitanswing.com/libros/la-maldicion-de-la-nuez-moscada/
dizem-me que está traduzido (eu não compro traduções, nem nada, em acordês). É preciso acção, acção contra a reacção.
E aqui:
http://signos.blogspot.com/search/label/Nuez%20moscada